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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Lúdio critica governo, mas Estado nega fechar leitos Covid de hospital de Rondonópolis

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Lúdio critica governo, mas Estado nega fechar leitos Covid de hospital de Rondonópolis
Passados exatos sete meses que começou a pandemia do novo coronavírus em Mato Grosso, o deputado estadual e médico sanitarista Lúdio Cabral (PT) criticou a decisão do governo de Mato Grosso de fechar leitos de covid-19 no Hospital Regional de Rondonópolis, nessa segunda-feira (19). O governo, no entanto, garante que os 30 leitos de UTI, que atualmente são custeados pelo Governo, serão mantidos em Rondonópolis, por ser referência para a Região Sul do Estado no atendimento à Covid-19.


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Lúdio afirmou que a região Sul de Mato Grosso ainda necessita desse atendimento, pois os leitos reservados para a pandemia continuam totalmente ocupados com pacientes de Covid. 

“Essa decisão do governador é absurda. A pandemia da covid-19 não acabou ainda. Esses leitos estão funcionando com ocupação plena, atendendo toda a população da região Sul. São 800 mil habitantes que têm um único hospital público estadual, que é o Hospital Regional de Rondonópolis, como referência no atendimento à covid. Essa decisão é equivocada e incorreta. Esses leitos têm que continuar totalmente ativos enquanto houver demanda por tratamento para covid na região Sul de Mato Grosso”, afirmou Lúdio. 

Membro da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, Lúdio informou que vai propor aos outros deputados da comissão a convocação do secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, para esclarecer e debater os encaminhamentos relacionados aos leitos de covid no estado, em conjunto com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (Cosems) e da região. 

A proposta de Lúdio é que todos os leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) abertos na pandemia continuem ativos para tratamento da covid-19 enquanto houver demanda de pacientes. E que mesmo depois que a pandemia acabar, os leitos continuem ativos, porém, passem a atender as outras demandas do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Quando a demanda por atendimento à covid cair, em função da evolução da epidemia, esses leitos gradativamente têm que ser substituídos para atender a demanda geral. Até porque antes da pandemia tínhamos 300 mil pessoas na fila aguardando algum procedimento no SUS em Mato Grosso: consulta especializada, exame especializado, internação, cirurgia. Portanto essa estrutura que foi ampliada em decorrência da pandemia precisa ser mantida e continuar funcionando”, afirmou Lúdio.

O Governo do Estado se manifestou sobre o assunto por nota:

Sobre as recentes informações quanto às UTIs exclusivas para o tratamento do coronavírus no Hospital Regional de Rondonópolis, o Governo de Mato Grosso esclarece que:

1 – A Secretaria de Estado de Saúde garante que os 30 leitos de UTI, que atualmente são custeados pelo Governo, serão mantidos em Rondonópolis, por ser referência para a Região Sul do Estado no atendimento à Covid-19.

2 – O que existe no momento é um estudo que analisa a possibilidade de transferência para outra unidade de saúde, localizada em Rondonópolis, dos 10 leitos de UTI exclusivos para a Covid-19 do Hospital Regional, para que seja possível viabilizar o reinício das cirurgias eletivas na Região Sul de Mato Grosso. Qualquer informação diferente disso deve ser desconsiderada.
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