O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), voltou a criticar a postura do governador Mauro Mendes (DEM) em taxar em 14% o salário dos aposentados e inativos do estado. Segundo o gestor municipal, a ação do governo chega ao ápice da crueldade ao sacrificar o servidor.
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"O governo atual não apresenta esperanças para a população. Governo que administra com arrogância, desrespeito, humilhações, produz crise atrás de crise, que persegue os servidores, não prioriza a educação, sendo o algoz da educação estadual, busca o desmonte dos serviços públicos, e chegou ao ápice da crueldade ao taxar os inativos, sacrificando aqueles que trabalharam a vida inteira pelo serviço público e agora, quando precisam usufruir da vida que lhe resta, com mais dignidade, quando não tem mais o poder de reação e mobilização contra essa injustiça, o governo promove uma taxação cruel contra os inativos, sem nenhum justificativa", disse Emanuel, nesta manhã de quinta-feira (18).
O prefeito ainda questiona o valor do superávit dito pelo governador, que em 2021 dará um fôlego de pouco mais de 16% aos cofres do estado. Para Emanuel, se tem equílibrio nas contas, seria necessário ajustar a situação do servidor.
"Se o caixa está tão milionário, como alega o governador, deve haver ao menos um equilíbrio das contas públicas, para priorizar as pessoas. Ele mostra a face de um governo cruel. O governo do estado hoje é cruel, insensível, desumando e perseguidor dos servidores públicos", criticou o prefeito.
Questionado se ele seria um dos nomes para a disputa do Palácio Paiaguás em 2022, Emanuel não confirma, mas acredita que é necessário que um grupo seja montado para tentar resolver o problema do estado, pois o atual governador ainda não teria mostrado a que veio.
"Tenho compromisso com a população cuiabana de continuar sendo um prefeito presente na vida das pessoas nos próximos 4 anos. Mas tudo depende do querer de Deus. Entretanto, o que defendo, independente de nomes, é construir uma agenda que apresente projeto alternativo de desenvolvimento econômico e social para o estado. Alternativa a isso que ai está, que está fadado ao insucesso. Até hoje não disse a que veio", concluiu o prefeito.
