O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou, na tarde desta quinta-feira (18), que as negociações para a aquisição de 1,5 milhão de doses de vacina contra a Covid-19 devem ser concluídas até amanhã (19). O gestor espera apenas o aval do Ministério da Saúde. O democrata tem defendido a autorização para que estados possam adquirir o imunizante diretamente dos laboratórios.

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De acordo com o democrata, a conversa com o ministro Eduardo Pazuello será no sentido de estabelecer se todas as doses poderão ficar em Mato Grosso, ou se o Governo federal irá assumir se responsabilizar em pagar pelas doses, para distribuir igualmente com todos os estados.

“Estamos há mais de um mês correndo atrás, mas se for para entregar as doses para o Ministério distribuir ao Brasil inteiro, não tem muita lógica. O ministro já disse que se algum estado conseguir comprar, pode entregar as doses ao ministério, que o governo federal paga e coloca no plano. Se for assim, não tem problema. Eu não vou pagar para distribuir vacina a todos os brasileiros”, disse durante assinatura das ordens de serviço para obras em mais de 60 municípios, nesta quinta-feira (18), no Palácio Paiaguás.

Mauro, no entanto, não informou com qual laboratório já está com as tratativas avançadas, mas crê que a negociação será fechada até amanhã (19). Caso todas as doses fiquem em Mato Grosso, o governo conseguiria vacinar 750 mil mato-grossenses.

“Temos os recursos e estamos em estágio bem avançado de negociação para comprar desses laboratórios que tem vacinas já utilizadas no mundo inteiro. Entre hoje e amanhã deve fechar. Vou depender dessa posição final do Ministério, para definir se teremos as doses”, completou.

Na tarde desta quarta-feira (17), Mauro participou de uma reunião virtual com Pazuello e outros governadores. Na ocasião, o ministro garantiu a aquisição de 230,7 milhões de doses até 31 de julho. A quantia seria suficiente para vacinar metade da população do país.

Até o momento, o país tem autorização para utilizar vacinas de apenas dois laboratórios, com a Oxford/AstraZeneca e Sinovac/Butantan. Mas o cronograma também leva em consideração a negociação de vacinas Sputnik V, desenvolvida pelo instituo russo Gamaleya, e a indiana Covaxin.