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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Imprópria para consumo

Vigilância apreende 160 quilos de carne vendida de forma irregular e cortada em mesa tomada por moscas

Foto: Reprodução

Vigilância apreende 160 quilos de carne vendida de forma irregular e cortada em mesa tomada por moscas
Fiscais da Vigilância Sanitária de Juína (734 quilômetros de Cuiabá) receberam uma denúncia de que um homem estaria comercializando carnes que não continha o selo de inspeção em uma residência do Módulo 05 e que estaria imprópria. Quando a equipe chegou ao local, viu pessoas saindo com com pacotes de carne suína. Ao todo, foram apreendidos 160 quilos do produto, que era cortado em uma mesa tomada por moscas.


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Uma das pessoas disse aos fiscais que tinha comprado carne na residência e que não era a primeira vez. Na casa, a equipe percebeu que havia um equipamento profissional de corte de carnes, ganchos, balanças, serras, entre outros, caracterizando o comércio sem qualquer tipo de inspeção.

Grande parte da carne estava sendo cortada sobre uma superfície tomada por moscas. O manuseio não era feito com luvas e nem máscaras. 

Enquanto a equipe saia, encontrou outra pessoa, que disse que estava indo buscar uma carne que havia encomendado no dia anterior. Ela ainda relatou que esta não era a primeira vez que fazia isto, além de mencionar valores e a comodidade de poder escolher a carne com desejava.

No total, foram apreendidos 160 quilos de carne, que foi considerada imprópria para consumo humano. O dono da casa chegou a acionar a Polícia Militar para evitar que o produto fosse confiscado, mas os PMs deram razão aos fiscais.

Adão da Silva, proprietário da casa, disse em entrevista ao Juína News que havia comprado um porco para consumo na noite de ontem e um rapaz pediu que ele lhe desse um toucinho. Além disto, pontuou que seria através de doação e não venda. 

Ele negou que comercialize carne no local e disse que todos os 160 quilos eram para consumo próprio. 

Por fim, ainda reclamou dos fiscais, dizendo que eles agiram com abuso de autoridade e truculência, acrescentando ainda que a carne foi jogada de qualquer jeito na carroceria da camionete.

O homem responderá um processo administrativo, com uma multa estipulada em R$ 2.230,08.

 
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