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Domingo, 28 de julho de 2024

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Desenhos de tatuagens de múmia podem desvendar sua origem

A mais antiga múmia humana congelada encontrada até hoje - de um homem com idade estipulada em torno de 46 anos que viveu por volta do ano 3.300 a.C. nos Alpes italianos - chama agora a atenção por suas curiosas tatuagens. A múmia, batizada de Oetzi, foi fotografada em diversos ângulos pelos pesquisadores para mostar as 50 tatuagens em forma de bastão que possui espalhadas pelo corpo. Os estudiosos estão compartilhando essas imagens num site para tentar decifrar o significado dos desenhos e obter informações sobre a vida de Oetzi. As informações são do jornal espanhol El País.


Encontrado em 1991 na Itália, Oetzi pode agora ser visto a partir de 12 ângulos diferentes e em três dimensões, com imagens fechadas em suas tatuagens, mostrando detalhadamente os traços dos desenhos que trazem bastões atravessando seu corpo, numa clara referência à caça.

As fotografias são compartilhadas no site www.icemanphotoscan.eu, onde são mostradas com detalhamento em alta resolução. A iniciativa, chamada de Iceman Photoscan, partiu dos fotógrafos Marco Samadelli e Gregor Staschitz, que fizeram mais de 150 mil imagens distintas de Oetzi.

A múmia congelada, que foi localizada na fronteira da Itália com a Áustria, e que possivelmente morreu na Idade do Cobre na Europa estava vestida com pele de cabra e chapéu a 3,2 mil metros de altitude quando foi descoberta. Ao ser encontrada, foi levada para investigação no Museu Arqueológico do Alto Adige, em Bolzano, no norte da Itália, onde permanece resguardada para pesquisas.

Legistas e pesquisadores acreditam que Oetzi tenha sido morto num ataque com flechadas, já que marcas de agressão foram encontradas em seu cadáver. Não há ainda referência exata sobre sua origem.
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