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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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e-mail ignorado

Mauro Carvalho reafirma que nunca teve contato com representante da Covaxin: "nem sei quem é Dominguetti"

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Mauro Carvalho reafirma que nunca teve contato com representante da Covaxin:
O secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho Júnior, reafirmou de forma veemente que não teve nenhum contato com a Covaxin e nem com Luiz Paulo Dominguetti. A negativa foi refeita na quarta-feira (25), após o senador Renan Calheiros, relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, requerer depoimento de Carvalho. 


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“Nunca tratei com Covaxin. Nem sei quem é Dominguetti. Como não enviaram a carta de representação não respondi o e-mail. Nunca falei com esse cara por telefone e nem por WhatsApp”, disse Carvalho. 

Na justificativa para convocação, Renan Calheiros cita investigações sobre o celular de Luiz Paulo Dominguetti, voluntariamente entregue por ele à CPI, onde foi possível encontrar intensa troca de e-mails e mensagens por aplicativos com propostas envolvendo a empresa Davati, voltadas à contratação para aquisição da vacina Covaxin. Uma das mensagens, segundo Calheiros, citava o governo de Mato Grosso. 

Em nota oficial, enviada anteriormente pela Secretaria de Comunicação do Palácio Paiaguás, o governo confirmou que recebeu proposta de compra de vacina da Davati. Porém, pontuou que não seguiu nenhuma tratativa com a empresa. "Com prazo de entrega de até 10 dias após a assinatura do contrato. Ainda conforme o e-mail, não seria necessário o pagamento antecipado. Em resposta à oferta, o secretário-chefe da Casa Civil solicitou a carta de representação da empresa com a fabricante”.

Após apreensão do celular do empresário Luiz Paulo Dominguetti, foram identificadas 900 caixas de diálogos em aplicativos de mensagem. Algumas indicavam a negociação de uma comissão no valor de US$ 0,25 por dose com estados como Piauí, Amazonas e Mato Grosso.

Durante as investigações da CPI sobre a compra da vacina indiana Covaxin, surgiram denúncias envolvendo a Davati como intermediária na negociação de um contrato com o Ministério da Saúde de R$ 7 bilhões para aquisição de vacinas da AstraZeneca.
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