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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Tons de marrom da estepe patagônica colorem Chubut

Não tão perto do "fim do mundo" como Ushuaia, e quase tão acessível quanto Bariloche, a Província de Chubut -onde o rio Chubut corre 820 km dos Andes até desaguar no Atlântico, em Rawson.

Não tão perto do "fim do mundo" como Ushuaia, e quase tão acessível quanto Bariloche, a Província de Chubut -onde o rio Chubut corre 820 km dos Andes até desaguar no Atlântico, em Rawson- é uma Patagônia argentina condensada.


A paisagem mais típica dessa parte da Patagônia Central é a estepe, com seus tons marrons e amarelados e vegetação rasteira. Mas é em seus extremos geográficos que Chubut apresenta seus grandes atrativos. 

De um lado, a fauna marinha, admirada por turistas em suas praias, falésias e passeios de barco, principalmente na reserva natural da península Valdés. Do outro, a beleza da cordilheira dos Andes, além da possibilidade de esquiar na estação de La Hoya, vizinha à cidade de Esquel.

Tão presente numa viagem a Chubut quanto os dotes naturais da Província, a herança cultural dos galeses é uma referência. No final do século 19, eles cruzaram o Atlântico e fundaram cidades como Gaiman, Dolavon e Trevelin. Hoje, seus descendentes tentam manter as tradições acesas, mais visivelmente nas inúmeras casas de chá espalhadas pelas cidades da Província.

Trelew

Maior cidade da Província, mas afastada da orla, Trelew fica a 65 km de Puerto Madryn e é porta de entrada para Chubut, com seu aeroporto internacional.

A cidade em si, apesar de agradável, não tem grandes atrações. A exceção é o museu Egidio Ferruglio, mais conhecido pela sigla MEF (www.mef.org.ar/mef/), um dos mais importantes museus paleontológicos da América do Sul.

Suas salas são organizadas em ordem cronológica, das eras mais recentes até as mais remotas, com exemplares de fósseis e ossadas dos dinossauros que viveram na região.

Já no baixo vale do rio Chubut fica o parque paleontológico Bryn Gwyn. Caminhar pela trilha do parque em meio a formações geológicas é um complemento perfeito.

Mas o vale do Chubut é mais conhecido pelas pacatas cidades de Gaiman e Dolavon, fundadas por imigrantes galeses no fim do século 19. O rio Chubut foi importante para o assentamento dos pioneiros e para a agricultura e economia, sendo o único rio que quebra a aridez da estepe patagônica.

As tradições galesas são mais visíveis nas casas de chá. Uma dessas é a Ty Nain, que abriga um pequeno museu, cuidado com muito esmero por Ruben Ferrari e sua mulher.

Outra casa de chá, mais pomposa, é a Ty Te Caerdydd. Seu trunfo é a visita que a Lady Di fez em 1995. Há retratos da princesa nos salões e os objetos que ela utilizou, como xícara suja, colheres e até o resto de chá que ela não bebeu.

Além das casas de chá, outras construções fazem parte do roteiro do vale, como capelas, chácaras, um moinho de farinha (Antiguo Molino Harinero, hoje um restaurante) e a primeira casa de Gaiman, preservada e aberta aos visitantes.
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