O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que já comunicou o governador Mauro Mendes (DEM) de que seu cargo estará “à disposição” a partir do dia 30 de dezembro. Segundo ele, no entanto, Mauro ainda tem algumas demandas que Gilberto tem interesse de entregar e, por isso, pode estar à frente da pasta ainda no primeiro trimestre de 2022, antes de deixar o cargo para concorrer a deputado estadual nas eleições.

Leia também:
Mauro garante diálogo, mas afirma que postura de policiais penais gerou “situação de constrangimento”

“Toda a população sabe minha intenção de estar no pleito do próximo ano. A legislação determina que qualquer gestor, na função de secretário, deixe o cargo seis meses antes das eleições. Estamos finalizando o mês de dezembro, então seriam os três primeiros meses do próximo ano. Vou sentar com o governador para decidir a melhor data para sair. Já comuniquei ao governador que de minha parte estou pronto a partir do dia 30 de dezembro”, disse, na manhã desta segunda-feira (13).

Segundo Gilberto, dentre as demandas por finalizar estão a publicação dos editais dos novos hospitais - o de Juína, que já foi publicado, o de Confresa e Alta Floresta- além de outras iniciativas. “Mas isso acontece com certeza no primeiro trimestre do ano que vem”, argumentou.

Gilberto não revelou qual nome é pensado para ocupar a secretaria em seu lugar, mas defendeu que o Governo do Estado tem bons quadros. “Para o governo é sempre ruim você ter que mexer no seu quadro, mas ao longo desses três anos o staff do governador Mauro Mendes não se resumiu aos secretários que hoje estão no Estado. Nós temos na secretaria de Estado de Saúde sete secretários adjuntos, todos com competência, temos muitos profissionais no governo que necessariamente são da secretaria, com capacidade técnica de assumir essa função, então assim, tem um desconforto, mas em três anos o governo Mauro Mendes soube constituir um grupo responsável para ser capaz de continuar dando prosseguimento a todos os projetos que não são projetos exclusivos dos secretários, mas das secretarias e do governo”, finalizou.