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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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BRIGA DE BOLSONARISTAS

Galvan deixa reunião da FPA após criticar cooperativas e ser repreendido por deputado: “acusações levianas”

Foto: Montagem/Olhar Direto

Galvan deixa reunião da FPA após criticar cooperativas e ser repreendido por deputado: “acusações levianas”
O presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, voltou a causar polêmica ao ser duramente repreendido pelo deputado federal Evair Vieira de Melo (PP/ES) durante a reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) realizada no sábado (05). Na ocasião, o produtor rural afirmou que a culpa dos problemas da agricultura brasileira estaria ligada as cooperativas agrícolas, mas acabou deixando o encontro, após ser rebatido pelo parlamentar, que preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).


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Ao Olhar Direto, Evair não escondeu sua indignação com Galvan. Contou que as declarações foram dadas já no fim da reunião e que o presidente da Aprosoja demonstrou total desconhecimento e desrespeito com o setor.

“Comecei a perguntar o que ele sabia sobre cooperativas. Ele disse que defendia as pequenas, mas não sabia nem citar o nome de uma. Começou a fazer acusações levianas e irresponsáveis. Jogar pedra de fora é muito fácil. E aí eu disse que ele não conhecia o Brasil, ele podia estar falando de algum trauma dele. A OCB tem cadeira dentro da FPA igual a Aprosoja tem. E ninguém nunca atacou a Aprosoja. Ele achar que é o senhor da razão e jogar a frustração dele na conta das corporativas é ser irresponsável. Ele não conhece, não é cooperado, não participa, portanto não tem legitimidade pra falar sobre o tema”, afirmou.

O deputado disse que ficou surpreso com a postura de Galvan, pois em sua avaliação chegar a ser “inimaginável” que alguém com o cargo de presidente da Aprosoja faça acusações “levianas” e “irresponsáveis”.

Evair ainda pontuou que no ano passado, quando Galvan foi alvo da Polícia Federal, por conta de inquérito que apura ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), foi um dos parlamentares que defenderam publicamente a Aprosoja, acusada de financiar atos antidemocráticos durante o 7 de Setembro.

O capixaba ainda afirmou que espera uma retratação pública por parte de Galvan e garantiu que o produtor não é mais bolsonarista do que ele.

“As nossas cooperativas tem problemas como todos os outros setores. Sou bolsonarista como ele e vice-presidente do Governo. O presidente Jair Bolsonaro tem trabalhado e dado muita atenção as cooperativas. Além de ser bolsonarista, eu tenho voto dentro do Parlamento, então ele não ‘bota’ Bolsonaro no meio, pois mais Bolsonaro que eu ele não é. Não atrapalho o Governo”, afirmou.

“Espero que esse senhor se retrate publicamente, pois foi muito feio o que ele fez. Ele não é mais bolsonarista do que eu. Sou Bolsonaro pois eu confio e quero. Não uso o fato de ser Bolsonaro para me defender ou esconder. Sou Bolsonaro muito mais do que ele, já que no meu mandato eu teria outras opções e talvez ele não tenha. Sou conhecido como cão de guarda do Governo”, pontuou.

Galvan foi procurado pelo Olhar Direto, mas, por meio de sua assessoria, afirmou que não irá comentar o ocorrido.
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