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Domingo, 21 de julho de 2024

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SONHANDO COM FEDERAL

Com temor de servir de “escada” em outras siglas, Gisela aposta em viabilidade de eleição pelo Pros

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Com temor de servir de “escada” em outras siglas, Gisela aposta em viabilidade de eleição pelo Pros
Cobiçada por muitos partidos que apostam em seu bom resultado nas urnas, a ex-superintendente do Procon-MT, Gisela Simona, afirma que pelo menos por enquanto irá continuar filiada ao Pros, onde disputou as eleições de 2018, para a Câmara Federal, e em 2020, para a Prefeitura de Cuiabá. Ela afirma que analisa todos os cenários e não quer que sua pré-candidatura de deputada federal sirva apenas para impulsionar outros partidos e candidatos.


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Entre as preocupações, Gisela cita as discussões sobre eventuais federações entre os partidos. Até então, ela já recebeu convites do MDB, União Brasil, PSB e outros. “Todos os convites são importantes, mas algo que pesa muito, não só na minha decisão, mas de quase todos os candidatos, são as federações. Porque o União Brasil, hoje, tem uma conversa de federação com o MDB. Se hoje é um partido forte em MT com os nomes que tem, quando junta com o MDB, temos vários com mandatos. Então, são situações que tem que ser analisadas para a gente não servir só de escada para os outros, mas que a gente esteja em um espaço em que a gente tenha possibilidade de vitória”.

Gisela ainda afirma que apesar de não ser a maior legenda de Mato Grosso, o Pros tem condições de alcançar boa votação nas eleições de outubro e ajudar em sua eleição. Em 2018, ela lembra que a chapa de candidatos à Câmara Federal chegou a somar 150 mil votos (só ela recebeu 50.682 votos, ficando na suplência).

“Em 2018, quando tivemos mais de 150 mil votos, não foi uma eleição que contamos com prefeitos e vereadores, mas com a vontade popular. E acredito que essa característica ainda é muito pessoal minha, mas os candidatos que estão vindo ao Pros para participar desse processo, estão muitos deles ajudando na composição de provisórias no restante do Estado e também fazendo o trabalho de construção do partido no interior”, completou.

“Acredito que até o dia 2 de abril, todos os partidos seguem em construção de chapa. Continuo entendendo que, num primeiro momento, o Pros seria o melhor caminho para eu continuar. Mas as portas não estão fechadas para esses partidos, porque sabemos que 60% da vitória para deputado na proporcional, seja estadual ou federal, depende dessa construção de chapa. Temos que ter uma chapa que a gente considera competitiva, mas que também tenha o tamanho da gente”, disse.

“Embora alguns digam que o Pros é um partido pequeno, é uma sigla que em 2018 foi o quarto partido em número de votos em MT para deputado federal. Posso adiantar que já temos seis nomes na chapa. Então, é uma chapa competitiva. Não está concluída ainda, mas é uma chapa que tem reais condições de chegar no quociente eleitoral, que é de 185 mil votos”, completou.

Por fim, Gisela ressalta que o foco do partido está nas eleições de deputados estaduais e federais e que o diretório nacional se comprometeu a dar recursos e toda a estrutura necessária para o fortalecimento da legenda em Mato Grosso.

Nacionalmente, o diretório discute a formação de uma federação com partidos ligados ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e pode forma bloco com PL, Republicanos e PTB.
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