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Quarta-feira, 29 de maio de 2024

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Em entrevista, secretário fala sobre os próximos passos para Copa 2014

Foto: Edson Rodrigues-Secom-MT

Em entrevista, secretário fala sobre os próximos passos para Copa 2014
O secretário de Estado de Esporte e Lazer, Baiano Filho, também foi um dos responsáveis por ajudar na vinda da Copa do Mundo de 2014 para Cuiabá. Mesmo antes do secretário de Turismo, Yuri Bastos, assumir a pasta, ele já estava à frente do projeto e acompanhou o sonho virar realidade.


Agora, após a confirmação de Cuiabá como cidade-sede da Copa, muitas dúvidas pairam pela cidade. Baiano, que está no cargo desde o primeiro mandato, tendo se afastado durante a eleição de 2006, recebeu a equipe do Olhar Direto e falou um pouco sobre alguns assunto polêmicos e quais serão as próximas ações. Confira:

OD - Quais serão os próximos passos com relação Copa?

Baiano – Agora tá normal. Os projetos que foram apresentados, o governador deve definir nos próximos momentos a equipe que irá conduzir o processo Copa do Mundo até 2014.

OD – O senhor pretende continuar no Comitê?

Baiano –
Não porque este grupo composto pelos governos Estadual e Municipal, e a iniciativa privada, vai entrar agora e seguir até 2014 e eu tenho pretensões política e não posso assumir uma coisa agora, para largar lá na frente. 
OD – O senhor se dá por satisfeito até agora?

Baiano –
Claro que enquanto eu estiver à frente da Secretaria, de uma forma ou de outra, a gente vai continuar acompanhando, mas quando eu deixar a pasta eu acho que fizemos a nossa parte. Foi através da Secretaria de Esporte e Lazer do Estado que iniciou todo este processo, com a determinação do governador Blairo Maggi e com a Federação Mato-grossense de Futebol. Tanto é que da nossa parte houve uma sensibilidade grande no sentido de buscar forças para cumprir com o nosso objetivo. Desde quando montamos o comitê, do qual sou vice-presidente não houve nenhuma vaidade no sentido de trazer isso para nós, mas imaginávamos que o turismo era nosso carro chefe, e tomamos a decisão e colocar o turismo na frente para mostrar as nossas potencialidades e isso teve um peso grande na decisão, pela nossa localização. Além dos projetos e da determinação política e da disponibilidade de todos. Então quando sair saio com a sensação de dever cumprido. Mas agora como tenho que escolher seguir com o Comitê ou tratar de outros projetos pessoais ou políticos, estou optando por deixar o comando da Copa para outras pessoas.

OD – Existe a polêmica sobre a mudança do projeto do Verdão. Porque ocorreu esta mudança?

Baiano –
Porque inicialmente foi construído um projeto que não contemplava algumas necessidades, não com relação a parte técnica que a Fifa exige, como o campo a altura, com as dimensões oficiais, com número de arquibancada suficiente, com tribuna de honra, com camarote Vips, cabine de imprensa, vestiários, sala de aquecimento, sala médica, porém a Fifa pede muito que estes estádios tenham uma formatação técnica, mas fora a parte esportiva, que este espaço seja usado depois da Copa do Mundo e não apenas construções que sirvam para os eventos esportivos. E o projeto anterior não contemplava isso, além do custo do projeto anterior que era muito maior do que o atual.

OD – Só que o valor anunciado inicialmente era de R$ 350 milhões, porém após a mudança, foi informado que o projeto anterior era de R$ 500 milhões. Afinal, qual é o valor real?

Baiano – Acontece que algumas coisas você só consegue quantificar depois. Quando nós começamos a discutir Copa do Mundo, antes mesmo do Yuri Bastos assumir a pasta, a Fifa já queria que nós trouxéssemos a iniciativa privada viesse participar, o governador deixou claro: “vou tentar”. Então quanto custa um estádio? Custa mais ou menos de R$ 300 milhões a R$ 500 milhões. Mas custa quanto você quiser, se quiser gastar R$ 1 bilhão você gasta. Isto foi um número imaginário naquele momento, diante de algumas experiências que se tinha. O governador disse a Fifa e a CBF ‘se não trouxer ninguém da iniciativa privada, o que é muito provável, o Estado de Mato Grosso só tem condições de entrar na briga que nós bancarmos o Estádio, se vocês aceitarem tá bom, mas se não vamos ficar de fora’. Porque não adianta assumir uma responsabilidade e lá na frente passar vergonha. Então fica de contrapartida do Estado o gasto de R$ 350 milhões com o estádio. É muito pouco isso, se você avaliar os investimentos que virão com a Copa. Mas quando foi fazer o outro projeto, percebemos que além de não atender o pós-Copa, a maioria da matéria utilizada era importada, então o custo subiu e ultrapassou R$ 500 milhões, nós nos assustamos e entendemos que precisava mudar. Então imaginamos a arena, a parte externa, o restaurante, com parque, pedalinho, pista de caminhada, fazer com isso aqui venha ser um cartão de visita não só para Cuiabá, mas para todo Mato Grosso. Então fizemos um outro projeto que atendesse essas necessidades.

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