O senador Expedito Júnior (PR-RO) criticou nesta terça-feira (15) nota emitida pela Central Única dos Trabalhadores de seu estado a respeito da votação da proposta de emenda à Constituição (PEC 87/03) que trata da transferência dos servidores públicos do então território federal de Rondônia para a folha da União. A proposta deve ser apreciada pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (16).

De acordo com o senador, a nota da CUT "é maldosa" ao sugerir que nem ele nem o governador do estado, Ivo Cassol, têm feito nada para obter os votos necessários à provação da PEC junto aos partidos da oposição na Câmara dos Deputados. A entidade considera a batalha pelos votos muito mais difícil junto ao governo, já que a transferência dos servidores gerará encargos para a União.

Exedito, porém, garantiu que, "se depender dos votos da oposição, a PEC já está aprovada".

- Não tenho dúvidas de que a PEC será aprovada amanhã [quarta-feira]. É um direito dos servidores. Se tem algum partido que poderá ser responsabilizado pela não-aprovação, esses partidos são o PMDB e o PT - disse.

O senador lembrou que a transferência dos servidores dos então territórios para a União já foi feita em outras unidades da federação, acrescentando que o estado não quer nada mais que tratamento isonômico.

- Se faltarem votos, vai ter senador que não vai poder andar nas ruas em Rondônia - afirmou.

Expedito recebeu apartes de solidariedade dos senadores João Ribeiro (PR-TO), Mesquita Júnior (PMDB-AC) e Papaléo Paes (PSDB-AP).