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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Volkswagen do Brasil está crescendo mais do que a indústria, diz presidente

Foto: Tobias Jung/G1

Volkswagen do Brasil está crescendo mais do que a indústria, diz presidente
O presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, destacou o posicionamento da filial brasileira, que atualmente ocupa o terceiro lugar em vendas globais do grupo, representando um total de 11,7%, até agosto de 2009, contra 9,3% em 2008, ficando atrás apenas da Alemanha e China. Com relação aos próximos investimentos da empresa no país, Schmall não apresentou números, mas garantiu que eles acontecerão e devem ser "muito bons".


"Devemos fechar os números nas próximas semanas e a liberação vai ser no fim de novembro, como ocorre a cada cinco anos, é sempre o mesmo procedimento. Nossos planos são agressivos, mas o anúncio será só no final do ano", diz Schmall.
O presidente também afirmou que o Brasil ganhou credibilidade e confiança junto à matriz, tendo em vista que a empresa atravessou bem a crise e passou a fazer resultados positivos.

"A empresa está fazendo lucro há dois anos, mostramos também uma certa estabilidade com a economia no Brasil. A grande interrogação foi agora a crise e mostramos que temos todas as ferramentas de ajustar ou até mesmo passar os ajustes. Por isso, nós podemos mostrar isso como um resultado positivo, pois a Volkswagen do Brasil está crescendo mais do que a indústria", afirma Schmall.

O presidente afirma também que a estratégia hoje é produzir carros mundiais e não modelos individuais para países, com uma tendência cada vez maior de carros elétricos.

"Uma questão de lançamento de um carro não funciona assim, não vai lançar ao mesmo tempo para o mundo inteiro um carro elétrico. Você vai lançar em um país, porque você precisa de uma certa experiência de desenvolvimento. O carro é bom no papel, mas, por outro lado, anda com ele na rua", afirma.

Com o término do programa do governo alemão de incentivo para a aquisição de carros novos, o presidente da Volkswagen acredita que as vendas não serão tão fortes como as atuais, "mas tem um potencial de crescer." Com relação ao crescimento dos negócios no Brasil, ele também é otimista. "O Brasil, o quarto mercado [depois de Estados Unidos, China e Europa], também deve estar no mesmo crescimento. Tudo é um cenário e nosso cenário para o ano que vem é entre 3% e 6%, só carros comerciais leves."

Diesel no Brasil

Com relação à introdução do diesel para veículos de passeio no Brasil, a empresa está pronta para entrar no mercado, mas é preciso que se melhore a qualidade do produto no país. "Não só do diesel, mas dos combustíveis de uma maneira geral."

"Não temos uma posição em relação ao carro a diesel, se ele deve ser defendido, se iremos investir nele, porque isso não depende de nós, depende também de uma política de governo vai colocar. Mas, se a regra vier, nós estamos preparados para atender, sem nenhum problema", afirma o vice-presidente de marketing da empresa, Flávio Padovan.

"Vai ser interessante o que a China vai fazer agora. Se eles vão começar com o diesel ou se eles vão passar e começar diretamente com o carro elétrico. Se ele vai seguir o caminho da Europa, que significa gasolina, diesel, elétrica", lembra Schmall.

Liderança mundial

Com relação às estratégias da empresa, Schmall afirma que o grupo tem como objetivo tirar a liderança da Toyota do mercado até 2018 e que todas as filiais trabalham nessa direção.

"Nós vamos atacar o número 1, a Toyota, até 2018, esse é o objetivo do grupo, de ficar como maior montadora do mundo e todos os países trabalham nessa direção", afirma.
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