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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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5 mil hectares queimados

Mata fechada e terreno montanhoso dificultam combate ao fogo no Parque Estadual Cristalino II

Foto: Reprodução

Mata fechada e terreno montanhoso dificultam combate ao fogo no Parque Estadual Cristalino II
A mata fechada e o terreno montanhoso vêm dificultando o combate ao fogo realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso no Parque Estadual Cristalino II, em Novo Mundo (a 785 km de Cuiabá). Com o reforço enviado na segunda-feira (13), são cinco equipes de bombeiros na região, além do apoio de uma Brigada Estadual Mista de Nova Bandeirantes e uma Brigada Municipal Mista de Nova Monte Verde.


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O Parque Estadual Cristalino I e II no norte de Mato Grosso já perdeu 5.080 hectares desde o dia 13 de agosto por conta dos incêndios florestais que atingem a Amazônia Legal. 

Os dados são do projeto Observatório Socioambiental de Mato Grosso (ObservaMT) que analisaram os dados até esse domingo dia 11 de setembro. Ao todo os parques possuem 184.900 hectares e estão localizados entre os municípios mato-grossenses, de Alta Floresta e Novo Mundo, divisa entre Mato Grosso e Pará.

“Os militares realizam o combate no local, enquanto remotamente o Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em Cuiabá, faz o monitoramento da região via satélite e traça estratégias em conjunto da Sala Descentralizada de Alta Floresta”, afirma a comandante do BEA, tenente-coronel Jusciery Rodrigues.

A comandante explica que o parque possui mata fechada e terreno montanhoso, o que dificulta as ações, mas as equipes trabalham no combate direto das chamas com sopradores e mochilas costais. Também foi realizada a construção de aceiros preventivos com apoio de máquinas de fazendeiros e moradores da região. O uso de uma aeronave está sendo estudado. 

O Corpo de Bombeiros já realiza fiscalizações e autua proprietários da região, tendo em vista que o incêndio iniciado na última sexta-feira (9) tem origem em propriedades privadas, conforme estudo realizado pelo BEA a partir da dinâmica do fogo apontada por imagens de satélite.

O Corpo de Bombeiros passou a realizar ações de combate às chamas e intensificou o monitoramento da região via satélite na Sala Descentralizada VII, em Alta Floresta, e no BEA, em Cuiabá.
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