Acusada de atacar uma das colegas de sala com golpes de caneta no pescoço, a estudante Suelen Acosta Marques, de 22 anos, se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá, nessa sexta-feira (17). A vítima, de 19, ficou ferida, passou por cirurgia e chegou a ser intubada. 

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A tentativa de homicídio aconteceu na noite dessa terça-feira (13), na Escola Estadual de Desenvolvimento Integral da Educação Professor Antônio Cesário de Figueiredo Neto, na Capital. Testemunhas do crime contaram aos policiais que a suspeita teria usado uma caneta para dar golpes no pescoço da jovem. 

No entanto, ainda não há confirmação oficial sobre o objeto usado para ferir a vítima. O que se sabe até o momento é que Suelen não utilizou uma faca. Durante o interrogatório, a suspeita permaneceu em silêncio e não deu detalhes sobre o que motivou a tentativa de homicídio. 

O delegado responsável pela investigação, Roberto Amorim, segue investigando os fatos e deve ouvir mais testemunhas do crime. A vítima será ouvida quando deixar o hospital. Ela ficou recebeu alta da UTI do Hospital Municipal de Cuiabá, mas segue hospitalizada. 

Em entrevista ao Olhar Direto, a diretora da escola, Fabiana Elaine Ferreira de Melo, explicou que as duas discutiram por motivos externos. Inicialmente, a briga foi apenas verbal e uma das professoras da escola tentou intervir na situação. A profissional que tentou impedir os golpes na vítima tirou licença de uma semana. 

"Nesse momento houve a agressão. Depois, a professora me procurou, enquanto gestão, para que pudesse tomar as providências, para que pudéssemos socorrer a vítima. A única preocupação que nós tínhamos era com essa estudante que estava ferido". 

Corredor ensanguentado

Imagens feitas por alunos da unidade que presenciaram a briga mostram sangue espalhado por um dos corredores da escola. A jovem foi socorrida pelo Samu e a suspeita fugiu após cometer o crime. 

Por meio de nota, a secretaria estadual de Educação (Seduc-MT), informou que a diretora da escola compareceu na Central de Flagrantes para registro de boletim de ocorrência. Duas psicólogas e duas assistentes sociais da Diretoria Regional de Educação (DRE) vão realizar acolhimento da comunidade estudantes e dos profissionais.