A candidata ao governo de Mato Grosso Márcia Pinheiro (PV) se sentiu injustiçada após perder parte considerável de suas inserções de TV e mais de um minuto durante seus últimos programas eleitorais gratuitos. A candidata disse que recorreu da ação e caso não consiga reverter o bloqueio em seus programas, pretende continuar o processo após o pleito eleitoral. As declarações foram dadas na noite de terça-feira (28), após o debate promovido pela TV Centro América.

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Márcia se sente perseguida tanto pela Justiça, quando pela campanha do seu adversário Mauro Mendes (União). Inclusive disse que está ansiosa para depor e mostrar a suposta veracidade das informações que foram veiculadas em seus programas. “Decisão da justiça a gente acata né? [Mas] me sinto injustiçada, até porque o que eu falei lá é só procurar no Google, está tudo lá. Não tem nenhuma inverdade. Então nós estamos recorrendo. Tenho certeza que vamos vencer isso”, pontuou.

Além disso, a candidata insistiu que pessoas que possuem cargos públicos ou que disputem por eles precisam ser transparentes. “Todo gestor público a partir do momento que você entra na vida pública, precisa colocar a sua vida à disposição da justiça, a disposição da sociedade. Como nós, divulgamos o nosso patrimônio, nosso sigilo fiscal e bancário e isso não tem fins eleitoreiros. Não foi para isso que colocamos na TV”, argumentou.
Por fim, a primeira-dama de Cuia disse que os processos não se encerrarão no dia das eleições e que buscará justiça nas instancias superiores. “Essa não é uma ação eleitoreira, vamos levar isso para depois das eleições”, concluiu.

Em sua última derrota, o Tribunal Regional Eleitoral multou a candidata ao governo do Estado, Márcia Pinheiro (PV), em R$ 10 mil por manter propaganda ilegal nas redes sociais com ataques ao governador e candidato à reeleição Mauro Mendes (União). Os vídeos já tinham sido suspensos pela Justiça Eleitoral, porém a candidata manteve a veiculação nas redes sociais, inclusive com impulsionamento do conteúdo negativo, o que é proibido pela legislação.

O magistrado manteve a proibição de veiculação dos vídeos, atendendo a pedido liminar da coligação Mato Grosso Avançando, Sua Vida Melhorando, assinado pelo advogado Rodrigo Cyrineu.