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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Homem é preso transportando mais de 400 litros de agrotóxicos contrabandeados em MT

Foto: PJC-MT

Homem é preso transportando mais de 400 litros de agrotóxicos contrabandeados em MT
Um homem, ainda não identificado, foi preso em flagrante transportando mais de 400 litros de agrotóxicos contrabandeados, na tarde desta sexta-feira (10), no município de Querência (945 km a nordeste de Cuiabá). O produto foi contrabandeado do Paraguai e era transportado em uma caminhonete S-10. Ao todo foram apreendidos 10 galões de agrotóxicos. 


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Segundo informações da Polícia Judiciária Civil, o produto estava armazenado em embalagens de fertilizantes e seria utilizado em plantações de alimentos em uma propriedade rural na região. Os policiais apreenderam 10 galões de defensivos contrabandeados denominados “Paraquat agrotóxico”, todos estocados em uma caminhonete S-10. 

A apreensão ocorreu dentro de um trabalho de inteligência da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). O homem que conduzia o veículo foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Querência, onde após ser interrogado foi autuado em flagrante por crime ambiental de contrabando.

O delegado da Dema, Alexandre Vicente, explica que o contrabando de agrotóxicos no Brasil envolve a entrada de substâncias proibidas, assim como o ingresso de produtos de concentração bem mais elevada do que o permitido pela legislação sanitária. Ainda segundo o delegado, o crime acarreta riscos de contaminação do meio ambiente, bem como poluição química do solo, lençol freático, fauna, podendo acarretar danos à saúde pública.

“O defensivo agrícola é um aliado da lavoura e dos produtores rurais, mas deve ser entregue comercializado e utilizado de acordo com as normas sanitárias vigentes”, disse o delegado.

Diferente dos casos de falsificação, a negociação de produto contrabandeado não omite ao comprador de que se trata de um produto ilegal, pois, para a comercialização os criminosos utilizam-se de empresas “de fachada” e, em alguns casos, de canais formais. Há também logística de venda e de distribuição próprias, introduzindo as mercadorias ilícitas no mercado em meio aos produtos legais, causando dano ao meio ambiente e à saúde do cidadão.
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