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Terça-feira, 21 de maio de 2024

Notícias | Carros & Motos

Manifestantes protestam na Espanha contra demissões em fábrica da Opel

Mais de 15 mil pessoas se manifestaram neste sábado em Zaragoza (nordeste da Espanha) contra a intenção do grupo canadense Magna de cortar 1.700 empregos na fábrica da Opel de Figueruelas. O anúncio da venda da Opel à Magna foi feito no último dia 10.


O presidente do comitê empresarial da Opel na Espanha pediu o apoio da população para expressar repúdio ao projeto. A fábrica de Figueruelas, perto de Zaragoza, emprega 7.000 operários.

O protesto foi liderado por trabalhadores da montadora da Opel de Figueruelas e por delegados sindicais. Participaram também o presidente do comitê empresarial da Opel na Espanha, o prefeito de Zaragoza, os conselheiros regionais de Economia e da Indústria e políticos.

O prefeito de Zaragoza, Juan Alberto Belloch, pediu o "envolvimento pessoal" do premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, para resolver o caso.

Na segunda-feira (14), a Magna informou que esperava assinar em uma ou duas semanas um acordo com a GM para assumir uma participação majoritária na Opel. O acordo, com o qual a Magna e seus sócios russos --o banco estatal Sberbank e a Gaz-- assumirão 55% da Opel, prevê um corte de 10.500 empregados, segundo a empresa.

Segundo a GM, a fábrica da Opel na Antuérpia (Bélgica) seria fechada progressivamente e as atividades nas unidades de Figueruelas e de Ellesmere (Reino Unido) serão reduzidas.

Na quarta-feira (16), o executivo-chefe da montadora, Fritz Henderson, disse que quer assinar no início de outubro os contratos para a venda das marcas Opel e Vauxhall ao consórcio.

Vendas fracas

Henderson disse que a expectativa da GM é melhorar seu desempenho no mercado americano no próximo ano, e acrescentou que as vendas no varejo em setembro deverão ser "muito fracas" tanto para a GM como para o mercado automotivo americano como um todo, com o fim do programa do governo federal chamado de "Cash for Clunkers".

Pelo programa, os proprietários recebiam subsídios federais no valor de até US$ 4.500 para trocar seus carros usados por novos, mais eficientes no uso de combustível.

Ele negou que a GM estaria procurando uma alternativa ao acordo com a Magna e descartou também os rumores de que a montadora tentaria incluir uma cláusula que permitisse à empresa comprar a Opel de volta no futuro. "Não existe tal cláusula. Por isso, eles não podem nos forçar a comprar e nós não podemos forçá-los a vender. Mas se eles quiserem vender, temos o direito de fazer uma oferta."
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