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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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SETOR SE ANTECIPOU

Em reunião com entidades do agro, Mauro Mendes garante 'tolerância zero' para invasões de terra

Foto: Assessoria

Em reunião com entidades do agro, Mauro Mendes garante 'tolerância zero' para invasões de terra
Embora não haja registros recentes de tentativa de invasão de terras em Mato Grosso, entidades do agronegócio se anteciparam e convocaram reunião com o Governo do Estado para demonstrar “preocupação” com o tema. No encontro, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) disse que terá “tolerância zero” com eventuais invasores.


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“Esta é uma situação que preocupa a todos, mas asseguro que o Governo de Mato Grosso vai ter tolerância zero a qualquer tipo de atividade de invasão ou atividade criminosa. Determinei ao secretário de Segurança Pública que defenda prontamente a integridade e a vida das pessoas. Vamos trabalhar juntos, na legalidade, com o Ministério Público, com a justiça, para defender todos aqueles que produzem. Defendemos o livre direito de reivindicar, de fazer justas reivindicações, porém sem transgredir a lei e a propriedade daqueles que o têm”, afirmou o governador.

O chefe do Executivo não mencionou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no comunicado que publicou sobre a reunião em suas redes sociais. O movimento, no entanto, foi citado no material encaminhado à imprensa pela assessoria de comunicação da Associação dos Criadores Nelore de Mato Grosso (ACNMT).

O MST está no centro das discussões do setor desde a campanha eleitoral do ano passado, quando algumas entidades que apoiavam a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a apontar que uma eventual eleição de Lula (PT) para presidente da República poderia colocar o direito à propriedade em risco.

O Governo Federal, no entanto, tem condenado invasões ilegais e defendido o que chama de “combate ao preconceito com o MST”.

"O MST cumpre um grande papel no desenvolvimento da agricultura familiar brasileira. Agora, invadir terra produtiva? Está errado. Está tão errado quanto quem quis invadir o Congresso Nacional em 8 de janeiro. Se nós, e eu, todos aqueles homens e mulheres de bem, repudiam quem invadiu o Congresso Nacional, tem que repudiar também quem invadiu terra produtiva", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), após integrantes do Movimento tomarem áreas produtivas da Suzano, empresa fabricante de papel e celulose no interior da Bahia.

"Temos lei para isso e a lei é clara. Terra invadida não é passível de reforma agrária, terra invadida a Justiça manda fazer reintegração e o Estado cumpre, terra invadida perde a legitimidade do movimento. Por isso conversei isso com o presidente Lula, ele respaldou meu posicionamento e vamos tratar", completou o ministro.

Durante a reunião de Mauro Mendes com as entidades, ficaram definidas as seguintes medidas e ações:

1- Regionalização – formação de grupo de WhatsApp por região com o objetivo de prevenir invasões, monitoramento e vigilância;
2 – Ações conjuntas dos produtores em caso de invasões.  Acionar autoridades de segurança e tomar medidas para a retirada dos invasores em até 24 horas. Sempre com o apoio da Polícia Militar, para evitar confrontos, tiros e óbitos;
3 – Os grupos de segurança formados pelos proprietários rurais, para a retirada de invasores, devem estar mais organizados, número maior de pessoas e melhor preparado que o grupo invasor;
4 – Garantir o sucesso e seriedade das primeiras ações nos casos de invasão e/ou tentativa será fundamental para inibir novas invasões no estado; 
5 – À frente do conflito devem estar apenas lideranças aptas, que tenham conhecimento de causa e poder de articulação, para que a justiça e a legalidade estejam ao lado do produtor rural e do setor.


Participaram do encontro o II vice-presidente da Famato, Amarildo Merotti, os diretores Robson Marques (Administrativo e Financeiro) e Ronaldo Vinha (Relações Institucionais), e o gestor jurídico, Rodrigo Bressane, assim como o presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Pereira Ribeiro Júnior, representantes da Associação de Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Fórum Agro e ABCZ.
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