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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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evitando problema

Pernambuco testa sistema contra clonagem de placas de carros

Um novo sistema está sendo testado em Pernambuco para tentar acabar com um pesadelo de motoristas em todo o país: a clonagem das placas de carros. É muito comum alguém ser multado por uma infração jamais cometida.

Um novo sistema está sendo testado em Pernambuco para tentar acabar com um pesadelo de motoristas em todo o país: a clonagem das placas de carros. É muito comum alguém ser multado por uma infração jamais cometida.


O Detran de Pernambuco conta com um aliado para tentar evitar problemas como esses: o sistema do lacre amarelo, que relaciona o lacre - inclusive o fabricante dele - a placa e o veículo. Está sendo testado no estado e até 2011 deverá ser adotado em todo o Brasil, por determinação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

"A gente tem o número sequencial. Nesse número a gente tem toda a história, todo o histórico de emplacamento do veículo. Então se houver alguma modificação de unidade federativa ou de município ou de categoria, a gente vai ter todo esse histórico registrado no sistema”, afirma Manoel Marinho, presidente do Detran-PE.

Multa-surpresa

Josué Rodrigues é motorista e tomou um susto quando recebeu em casa cinco multas por excesso de velocidade. Todas foram registradas em lombadas eletrônicas no Rio de Janeiro.

Nas fotos, um Fusca comete as infrações. Aparece até um passageiro com a cabeça do lado de fora. Só que Josué nunca saiu do Recife e o veículo dele, uma moto, tem a mesma placa do carro. Desde então, ele tenta se livrar das multas e dos 23 pontos que ganhou na carteira por conta delas.

“Praticamente pro Detran minha habilitação está cassada e eu trabalho com ela, e preciso está tudo regularizado”, diz ele.

Quando o motorista desconfia que o veículo foi clonado, ele deve fazer um requerimento comunicando a suspeita ao Detran. Com esse documento, é emitido um alerta nacional para evitar que a placa clonada gere novas multas, mas isso não foi suficiente pra impedir que uma esteticista de Bauru, São Paulo, recebesse duas multas de um carro que não é o dela.

Em uma das multas por excesso de velocidade, o veículo estava a 133 km/h, em Jundiaí, perto de Campinas, mas Dirce afirma que não tinha sequer saído de casa.

“Eu recorri duas vezes com comprovantes que eu estava aqui, testemunhas que eu estava aqui em Bauru, mesmo assim veio a multa e eu tive que pagar”, diz ela.
Talvez com o novo sistema casos de clonagem como o de Josué de Dirce sejam menos frequentes.

Até que o sistema seja colocado em prática no país, daqui a dois anos, os motoristas continuarão expostos a este tipo de fraude.
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