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Sábado, 27 de abril de 2024

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Fávaro diz que irá 'com tranquilidade' à CPI do MST e não teme aumento da polarização com agro

Foto: Reprodução

Fávaro diz que irá 'com tranquilidade' à CPI do MST e não teme aumento da polarização com agro
O ministro da Agricultura (MAPA), Carlos Fávaro (PSD), afirmou que, se convidado para prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), irá “com muita tranquilidade” porque defende o direito de propriedade de todos. Fávaro ainda avaliou não haver chances de aumento da polarização com o agronegócio, apesar do fato de a comissão ser formada por maioria oposicionista.


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“Dar total transparência. Se convocado ou convidado a dar esclarecimentos à CPI vou com muita tranquilidade e com posições muito claras. Eu defendo o direito a propriedade pra todos. É papel do Estado atender a busca da felicidade das pessoas mais humildes. É papel do Estado, por exemplo, dar aos pais de família o direito da casa própria. O sonho para aqueles que tem vocação para produzir alimentos, vocação de lidar com a terra é muito legítimo. É papel do Estado fazer a Reforma Agrária, mas dentro da lei”, disse, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (22).

Ainda segundo Fávaro, o que ele pretende mostrar em eventual convocação é que é papel do Estado atender tais anseios e que os movimentos sociais podem reivindicar um pedaço de terra, desde que dentro da ordem. “Não consigo conceber também, a necessidade de invadir uma terra pelo MST num governo aberto ao diálogo, num governo que tem compromisso com a Reforma Agrária”.

Sobre a pacificação e o risco de a CPI tencionar ainda mais a relação do governo Lula (PT) com os produtores do agronegócio, Fávaro demonstrou tranquilidade e aposta no poder de articulação do Planalto.

“Acho que não (tem risco de tencionar). Nós vamos com transparência, mostrar que é um governo do debate e do diálogo. Um governo a favor da Reforma Agrária, mas garantindo o direito a propriedade de todos. Aqueles que querem ter e aqueles que já tem, sem que haja conflitos.

Por fim, questionado sobre o que acha do deputado Ricardo Salles (PL-SP) – ex-ministro do Meio Ambiente – ser o relator da CPI do MST, Fávaro afirmou esperar que o parlamentar “cumpra seu papel com respeito às regras, respeitando o agronegócio brasileiro, as opiniões diferentes e não faça da CPI um palanque político”.
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