Alvo de críticas nas redes sociais por ter, ao lado do deputado federal Emanuelzinho (MDB), votado a favor da reforma tributária, Fábio Garcia (UNIÃO) disse que está tranquilo com seu posicionamento e voto e confirmou que no Congresso Nacional cada um tem autonomia de seu voto, desde que esteja convicto.

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Ao Olhar Direto, Garcia respondeu tranquilamente quando questionado sobre seu voto, principalmente por ter trabalhado muito pela mudança do texto da reforma ao lado do governador Mauro Mendes (UNIÃO). Ambos se debruçaram nos estudos para que houvesse um convencimento do relator da pauta, deputado Aguinaldo Ribeiro. 

Questionado se Mauro havia orientado apenas ele para o voto a favor, Garcia disse que não sabe e que é responsável apenas por seus atos e convicções. "Não sei se o governador ligou para os outros, mas cada um tem a autonomia do seu voto aqui no Congresso e a gente precisa respeitar isso".

Garcia foi responsável por planejar várias reuniões do governador com líderes em Brasília. Inclusive com o presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na visão de Garcia, todos os requisitos ponderados por Mato Grosso foram atendidos na reforma. O que pode ser considerado uma vitória. 

Outra simbologia disso tudo, na visão do parlamentar, foram os votos da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA). "O resultado da votação da reforma e as benfeitorias para Mato Grosso é resultado de trabalho. Estive ao lado do governador, falamos com o presidente da Câmara, com ministros e deputados. A Frente Parlamentar Agropecuária votou favorável à reforma. Avanços importantes chegaram", concluiu o deputado.  

Nota da FPA 

"A Frente Parlamentar da Pecuária está segura de que a Reforma trará muitos benefícios para todos os brasileiros, especialmente para os produtores rurais", escreveu no Twitter a assessoria da bancada ruralista.

Após uma reunião com Lira e membros da FPA nesta tarde, Aguinaldo decidiu determinar uma redução de 60% na alíquota do tributo que será cobrado sobre produtos agropecuários.

Dessa forma, a alíquota para o setor será 40% da alíquota padrão do imposto sobre consumo.

Além disso, o relator elevou de R$ 2 milhões para R$ 3,6 milhões o limite de faturamento para que produtores rurais tenham isenção tributária, uma espécie de “Simples do agro”, com direito a crédito presumido.