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Sábado, 27 de abril de 2024

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Deputados bolsonaristas votam contra projeto do governo Lula para modernizar indústria brasileira

Foto: Montagem/Olhar Direto

Deputados bolsonaristas votam contra projeto do governo Lula para modernizar indústria brasileira
Sempre em oposição ao governo federal, deputados bolsonaristas de Mato Grosso votaram contra um projeto de lei de autoria do Executivo Federal que tem como objetivo modernizar a indústria brasileira. Os contrários foram Abilio Brunini (PL), Coronel Assis (UNIÃO), José Medeiros (PL) e Amália Barros (PL). A orientação do partido PL e do partido Novo foi votar contra o projeto. O programa busca estimular os investimentos industriais, ao mesmo tempo em que prepara o setor para os desafios da transformação digital e da transição ecológica.


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No entanto, a proposta foi aprovada e segue para análise no Senado. Os deputados Juarez Costa (MDB), Emanuelzinho (MDB) e Gisela Simona (UNIÃO) votaram a favor. Coronel Fernanda (PL) não consta entre os votantes.

Inicialmente, serão destinados R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros à compra de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos – o que pode gerar uma contrapartida de investimentos privados da ordem de R$ 20 bilhões, segundo análise do Bradesco BBI divulgada logo após o envio do projeto de lei ao Congresso.

Abatimento
A depreciação acelerada é um mecanismo que funciona como antecipação de receita para as empresas.

Toda vez que adquire um bem de capital, o empresário pode abater seu valor nas declarações futuras de IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e de CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido). Em condições normais, esse abatimento é paulatino, feito em até 25 anos, conforme o bem vai se depreciando.

Com a depreciação acelerada, o abatimento das máquinas adquiridas em 2024 poderá ser feito em apenas duas etapas – 50% no primeiro ano, 50% no segundo.

Não se trata de isenção tributária, mas de antecipação no abatimento a que o empresário tem direito. Ou seja, o governo deixa de arrecadar agora, mas recupera lá na frente.

Fluxo de caixa
Além de modernizar as fábricas, a medida pode contribuir para aumentar o fluxo de caixa das empresas e a chamada Formação Bruta de Capital Fixo – que mede a capacidade produtiva futura com a aquisição de maquinário.

A depreciação acelerada também deve elevar a taxa de investimentos em relação ao PIB, contribuir para aumento de produtividade e da segurança do trabalho, diminuir custos com manutenção e acidentes e gerar empregos mais qualificados e de melhor renda, além de aumentar a sustentabilidade ambiental dos processos produtivos, já que máquinas novas possuem maior eficiência energética.

Pesquisa da CNI realizada em 2023 mostra que o parque industrial brasileiro envelheceu e não foi renovado. Segundo o levantamento, as máquinas e equipamentos usados na indústria hoje têm, em média, 14 anos, e 38% delas estão próximos ou já ultrapassaram a idade sinalizada pelo fabricante como ciclo de vida ideal.
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