Investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no bojo do inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento, o deputado federal José Medeiros (PL) disse nesta segunda-feira (8) que agora espera uma trégua. Isso porque  o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, incluiu o bilionário Elon Musk - dono da rede social “X”, antigo Twitter - na mesma investigação. O ministro também instaurou inquérito para apurar as condutas de Musk quanto aos crimes de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime. Moraes registra que, em postagens, Musk declara que a plataforma descumprirá ordens da Justiça brasileira relacionadas ao “bloqueio de perfis” os quais, segundo o ministro, são “criminosos e espalham notícias fraudulentas”. Questionado sobre a inclusão do empresário no inquérito, Medeiros brincou e disse que deve ser colocado de canto pelo ministro da Suprema Corte. “[Tem] uma coisa boa até e uma coisa ruim. A boa é que como eu tô no inquérito, ele vai passar a olhar pro Elon Musk. Agora eu fico invisível. A ruim, agora falando sério, é que a imagem do Brasil fica muito ruim. Absurdo. Ele queria banir o Twitter. Ele não conseguiu o respaldo do STF, aí fez aquilo”.