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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Dono de loja deve ser indiciado por explosão após conclusão de laudo

O comerciante Sandro Luiz Castellani, 40, proprietário da loja de fogos de artifício que explodiu em Santo André (SP) na semana passada deve ser indiciado em inquérito da Polícia Civil pela explosão e pelos danos causados por ela. Ele deve responder pelas duas mortes, por lesão corporal e pela destruição dos imóveis vizinhos, no modo culposo (sem intenção). Ele também deve responder por armazenar fogos ilegalmente, já que estava sem alvará.


Antes do indiciamento, porém, a polícia aguarda o laudo elaborado por peritos do IC (Instituto de Criminalística), que podem revelar as causas da explosão.

Nesta segunda, Castellani afirmou que não fugiu do local da explosão. "Eu fiquei na rua, inclusive falei para o mecânico [vizinho dele] sair porque era perigoso." Ele disse também que só deixou o local porque agrediram sua mãe. Após ela ser atendida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), ele diz ter ido para a casa de uma tia tomar um calmante, em estado de choque.

"Foi uma fatalidade. Você acha que a gente está feliz com isso? Perdemos duas pessoas que amamos", afirmou Conceição Fernandes, 41, mulher de Castellani.

Depoimento

Em depoimento à polícia nesta segunda, Castellani negou que fabricasse artefatos explosivos no local. Ele disse ainda que o acidente ocorreu enquanto manuseava uma antena sobre a loja. Para a polícia, o comerciante que deve responder ao processo em liberdade foi "convincente".

"Tem pouquíssimos detalhes que não coincidem (nos depoimentos das testemunhas), mas explicáveis pela situação e tamanho da explosão. O Sandro foi convincente", afirmou o delegado Alberto Mesquita, do 3º DP de Santo André, que investiga o caso. Até a tarde de hoje, 18 testemunhas já haviam sido ouvidas pela polícia.
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