Os municípios brasileiros entram o mês de outubro com um déficit de caixa superior a R$ 630 milhões, segundo cálculos da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e da Confederação Nacional dos Municípios (CMN). Ou seja: a concessão do repasse de R$ 1 bilhão feita pelo Congresso Nacional vai se tornar mero paliativo até o final deste mês, quando o déficit nos tesouros municipais pode superar a casa de R$ 1,2 bilhão.
"Nossa situação continua delicada. Eu diria que grande parte dos municípios brasileiros continuam em situação delicada e algumas prefeituras de Mato Grosso ainda podem decretar estado de calamidade pública", avaliou o presidente da AMM, Pedro Ferreira, em entrevista exclusiva para o
Olhar Direto.
Os déficits nos cofres municipais foram causadas pela queda das receitas federais e sobretudo pela isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) concedida pelo governo federal para automóveis e produtos da linha branca (geladeiras, fogões etc).
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