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Sábado, 18 de maio de 2024

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AIR pede apoio para imprensa venezuelana e condena "perseguição" em Cuba

A "imprensa livre" da Venezuela precisa de apoio internacional para manter-se de pé diante das "contínuas investidas" e da "intransigência" do presidente do país, Hugo Chávez, afirmou hoje em Brasília a Associação Internacional de Radiodifusão (AIR).


O caso da Venezuela, considerado o "mais grave" para a imprensa na América Latina, foi tema de cinco resoluções de condenação na 39º Assembleia Geral da AIR, formada por cerca de 17 mil emissoras de rádio e televisão de América, Ásia e Europa.

Os empresários reunidos em Brasília expressaram sua "solidariedade" aos veículos de comunicação venezuelanos e pediram que "algo seja feito com urgência", pois "o tempo para salvar a imprensa livre" na Venezuela "está se esgotando".

Em suas resoluções, a AIR expressou seu "repúdio" pelo recente "fechamento de 32 emissoras de rádio, o que constitui uma grave violação ao direito da sociedade venezuelana de receber informação plural e de escolher a emissora de sua preferência".

A entidade também denunciou "as contínuas ameaças do Governo contra o canal de televisão Globovisión e a perseguição e fustigação constantes contra seus jornalistas, funcionários, diretores e acionistas".

Além disso, a AIR manifestou apoio aos donos da "Radio Caracas Televisión" ("RCTV"), canal de televisão que teve sua concessão de funcionamento negada em maio de 2007 pelo Governo venezuelano.

A organização também pediu ao Governo de Chávez para "que permita uma visita (à Venezuela) da Comissão Interamericana de Direitos Humanos" (CIDH), negada desde 2003, e "que cessem as ameaças de novos fechamentos de emissoras de rádio".

Segundo o brasileiro Daniel Slaviero, vice-presidente da AIR para a América do Sul, Chávez encarna um "verdadeiro paradigma da perseguição" à imprensa e aos jornalistas, e "o pior é que seu modelo se expande" por outros países da América Latina.

Além disso, a AIR reiterou hoje sua condenação à "permanente campanha de fustigação, perseguição, repressão e reclusão de jornalistas independentes" em Cuba.

Na ilha, sob o Governo de Raúl Castro, "persistem todas as restrições para o livre acesso dos cidadãos ao exercício do jornalismo e a existência de meios de comunicação livres e independentes", diz uma resolução aprovada pela AIR.

A entidade reiterou também sua "reivindicação pela liberdade dos jornalistas detidos pelo regime cubano".
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