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Sábado, 18 de maio de 2024

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Tufão Ketsana deixa ao menos 125 mortos no Vietnã, Camboja e Laos

Ao menos 125 pessoas morreram por causa das inundações, enchentes e deslizamentos, causados pelo tufão Ketsana em sua passagem pelo Vietnã, Camboja e Laos, segundo as autoridades locais. Ketsana atingiu a região após devastar as Filipinas, ainda como tempestade tropical, causando a morte de 293 pessoas.


No Vietnã, o Comitê Nacional para o Controle de Inundações afirmou que ao menos 101 pessoas morreram e outras 24 estão desaparecidas, entre elas um coronel do Exército cuja embarcação naufragou ao tentar resgatar a vários aldeães isolados pelas inundações.

O primeiro-ministro vietnamita, Nguyen Tan Dung, inspecionou nesta quinta-feira os trabalhos de resgate que comandam soldados do Exército e membros dos serviços de Defesa Civil.

Até o momento, cerca de 600 mil pessoas foram retiradas de aldeias situadas na região central e próximas à fronteira com o Camboja desde que o tufão descarregou chuvas torrenciais com ventos de até 117 km/h.

O resultado provisório de danos indica que mais de 6.000 casas foram destruídas, 116 navios de pesca afundaram e se perdeu a colheita de cerca de 17 mil hectares de cultivos de arroz. O governo do Vietnã estima que os danos materiais causados por Ketsana podem chegar a US$ 600 milhões.

Na vizinha Camboja, pelo menos 14 pessoas morreram e outras 43 permanecem desaparecidas desde que o tufão atravessou a zona central do país depois de passar pelo Vietnã, segundo o Comitê Nacional para a Gestão de Desastres.

No Laos, ao norte do Camboja, pelo menos dez de pessoas morreram e 135 estão desaparecidas após as enchentes ocorridas na Província de Attapeu, ao sul do país. A agência France Presse, que cita a Cruza Vermelha local, diz que ao menos 16 pessoas morreram.

Ao menos 27 aldeias estão inundadas pelo transbordamento do rio Sekong, de acordo a rádio estatal. O médico Bountheung Menvilay, diretor da gestão de tragédias da Cruz Vermelha, disse que 37.500 pessoas devem ser retiradas.

Filipinas

A presidente das Filipinas, Gloria Macapgal Arroyo, declarou nesta sexta-feira todo o território filipino como "zona de catástrofe" com a aproximação do tufão Parma, que ameaça 1,8 milhão de pessoas segundo alerta da ONU (Organização das Nações Unidas).

O Parma deve chegar antes mesmo do país se recuperar dos danos causados pela tempestade tropical Ketsana, que deixou 293 mortos, 42 desaparecidos e 2,5 milhões de desabrigados.

Esta medida permitirá a todas as administrações regionais utilizar os fundos de urgência governamentais, assim como controlar o preço dos produtos de primeira necessidade, explicou o ministro filipino de Informação, Cerge Remonde, a uma emissora de rádio.

O serviço meteorológico das Filipinas indicou que Parma, que viaja com ventos sustentados de 195 km/h e sequências de até 230 km/h, está a 150 quilômetros de Catanduanes, no litoral oriental, e tocará terra na próxima madrugada.

O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), alertou que 1,8 milhões de pessoas estão diretamente ameaçadas pela chegada do tufão Parma. Segundo a porta-voz da agência, Elisabeth Byrs, 8,5 milhões de pessoas vivem na rota esperada do tufão e 1,8 milhões estão nos locais onde os ventos serão mais fortes.

As autoridades começaram a retirar residentes em zonas onde os ventos podem ter um impacto máximo, como na Província de Laguna, vizinha a Manila, levando cerca de cem pessoas a lugares seguros.

Os meteorologistas advertem que Parma é muito mais poderoso que Ketsana, que quando passou pelas Filipinas era só uma tempestade tropical.
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