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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Suécia diz que Brasil é candidato forte a vaga permanente no Conselho de Segurança

A Suécia manifestou nesta terça-feira que o Brasil é um candidato forte a uma cadeira permanente em um possível Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) ampliado. A reforma do conselho foi um dos pontos da declaração conjunta da cúpula entre os dois países em Estocolmo, realizada após a cúpula União Europeia-Brasil.


"A Suécia considera que o Brasil é um candidato forte para ocupar um lugar no Conselho de Segurança ampliado", destacou uma declaração conjunta divulgada após a reunião do primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

O Brasil pediu uma reforma das Nações Unidas que considere o peso das potências emergentes. Atualmente, o Conselho de Segurança se limita a cinco membros permanentes: Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China, que têm poder de veto sobre qualquer decisão do conselho.

Os suecos sublinharam o seu compromisso de realizar uma reforma das instituições financeiras internacionais e concluir rapidamente a Rodada de Doha de liberalização do comércio mundial. No âmbito climático, a Suécia reconheceu a iniciativa do Fundo Amazônico, que visa a reduzir o desmatamento na região, e afirmou que buscará formas de contribuir para a sua implementação. O plano prevê também a colaboração nas áreas de educação, intercâmbio cultural, inovação e ciência.

Lula e Reinfeldt se reuniram após a Cúpula União Europeia-Brasil, se comprometendo a intensificar as relações bilaterais, desde o comércio e o investimento até a cooperação em projetos bioenergéticos, e assinaram acordos sobre consultas políticas e cooperação em alta tecnologia.

Segundo a chancelaria brasileira, o intercâmbio comercial entre os dois países totalizou nos primeiros oito meses do ano US$ 891,8 milhões, enquanto os investimentos suecos no Brasil somaram entre janeiro e abril US$ 99,44 milhões.

A declaração sueca acontece depois de duas manifestações do presidente da França, Nicolas Sarkozy, em setembro em apoio à pretensão brasileira de ocupar uma cadeira permanente no CS, uma em visita ao Brasil e outra durante seu discurso à Assembleia Geral da ONU.

Em comum, Suécia e França participam de uma concorrência internacional para a renovação da frota brasileira de caças de combate. Durante a visita de Sarkozy, o governo brasileiro manifestou sua preferência pelo caça Rafale, da empresa francesa Dassault, mas, como a concorrência ainda estava em andamento, abriu mais tempo para a entrega de novas propostas pelos dois outros concorrentes, a empresa sueca Saab -que tenta vender o caça Gripen NG-- e a americana Boeing, que concorre com o F-18 Super Hornet.

A declaração conjunta da cúpula brasileira com a UE também citou a necessidade reforma dos principais órgãos das Nações Unidas, entre eles o CS, "com vistas a ampliar a representatividade, transparência e efetividade do sistema", mas sem citar a candidatura brasileira.
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