A Executiva Estadual do PT de São Paulo definiu em reunião nesta terça-feira as novas regras para inscrição de pré-candidatos ao governo paulista. Para participar da disputa interna, o pré-candidato deve apresentar 3.000 assinaturas de filiados, o que representa 1% da militância no Estado. A inscrição pode ser feita a partir de 1º de novembro.

O partido já tem seis pré-candidatos a governador: os deputados Antonio Palocci e Arlindo Chinaglia, o senador Eduardo Suplicy, a ex-prefeita Marta Suplicy, o ministro Fernando Haddad (Educação), e o prefeito de Osasco, Emídio de Souza.

Segundo o presidente estadual do partido, Edinho Silva, esses e outros pré-candidatos deverão se inscrever com o apoio de 3.000 filiados. Porém, o objetivo do comando petista é escolher um pré-candidato por consenso, sem a necessidade de realizar prévias.

Edinho disse ainda que caberá ao Diretório Estadual a definição sobre o fim das inscrições e avaliação do processo político com os partidos aliados, entre eles o PSB, PC do B, PDT e PR. Ou seja, a decisão será dos dirigentes que serão eleitos no PED (Processo de Eleição Direta) em 22 de novembro, e não pelo atual diretório.

"A partir das inscrições, o Diretório Estadual vai avaliar o processo político e definir a data de encerramento das inscrições", afirmou Edinho. "Com certeza esse processo de escolha vai mobilizar a militância", disse.

Sobre a candidatura do PT, Edinho explicou que o partido vai "construir um nome" e apresentar aos partidos aliados.

"O que nós queremos é construir um projeto com os aliados e definir qual o melhor nome que represente o nosso projeto. Estamos inclusive chamando os partidos [aliados] para discutir o programa de governo. Nós vamos construir um nome, mas isso não significa que vamos ter uma postura autoritária", afirmou.