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Sábado, 04 de maio de 2024

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procurando razões

Abbas acusa Hamas de querer estabelecer emirado islâmico em Gaza

O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, criticou o movimento islâmico Hamas e disse que a ANP nunca permitirá o estabelecimento de um "obscuro" emirado islâmico nos territórios sob seu controle.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, criticou nesta terça-feira o movimento islâmico Hamas e disse que a ANP nunca permitirá o estabelecimento de um "obscuro" emirado islâmico nos territórios sob seu controle.


"O tempo todo, o Hamas procura razões ou qualquer desculpa para evitar o diálogo que permita avançar rumo à união nacional e ponha fim a seu obscuro golpe em Gaza. Eles querem estabelecer seu próprio e obscuro emirado", afirmou Abbas.

O presidente da ANP fez tais afirmações em discurso pronunciado para estudantes da Universidade Árabe-Americana de Jenin, na Cisjordânia, no qual acusou o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde junho de 2007, de usar o relatório Goldstone da ONU para adiar a assinatura de um acordo de reconciliação no Cairo.

Este documento, elaborado pelo jurista sul-africano Richard Goldstone, acusa Israel e o Hamas de terem cometido crimes de guerra durante a ofensiva militar israelense de dezembro e janeiro passados na Faixa de Gaza, quando 1.400 palestinos - civis, em sua maioria - foram mortos.

O Hamas acusa Abbas de ter atrasado o debate no Conselho de Direitos Humanos da ONU há mais de duas semanas. Hoje, se soube que o relatório será debatido na próxima quinta-feira em Genebra.

O grupo islamita solicitou ao Egito, país que atua como mediador no diálogo interpalestino, o adiamento da assinatura de um acordo de reconciliação nacional ainda neste mês.

"Dizemos ao Hamas, assim como aos árabes e muçulmanos e ao mundo inteiro, especialmente a nossos irmãos egípcios, que não temos reservas sobre a unidade ou a reconciliação nacional", disse Abbas.

O dirigente palestino rejeitou as acusações do movimento islamita de que a ANP é cúmplice com Israel da ofensiva em Gaza.

"Antes de Israel lançar sua ofensiva, advertimos o movimento Hamas em Gaza e Damasco em diversas ocasiões de que a ANP conhecia relatórios segundo os quais Israel se preparava para uma guerra em Gaza, e eles não escutaram", afirmou Abbas.

Ainda de acordo com o presidente da ANP, no início da disputa, "destacados dirigentes do Hamas se escondiam debaixo da terra enquanto outros fugiram para o Egito em ambulâncias, disfarçados de enfermeiros e médicos".

O presidente da ANP acusou os dirigentes do Hamas de "ter abandonado o pobre e indefeso" povo palestino e de "enganar os árabes e muçulmanos dizendo que resistiam à ocupação".
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