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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Oposição minimiza acordo entre PT e PMDB para eleger Dilma

Os líderes dos principais partidos de oposição comentaram nesta quarta-feira (21) o acordo firmado entre o PT e o PMDB para eleger a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a presidente em 2010, na noite da última terça-feira (20). Na avaliação desses caciques, essa manobra já estava desenhada e não muda a estratégia do PSDB, principal partido de oposição ao governo Lula.


”Nossa estratégia não muda por causa desse acordo que já era esperado. Mas nós esperamos que o PSDB tenha uma definição logo do candidato, porque isso facilita a montagem da estratégia regional e a formação de palanques. Não podemos fazer como em 2006, quando o [Geraldo] Alckmin não teve o apoio que precisava nos estados”, comenta o presidente do Democratas, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Porém, Maia fez questão de frisar que essa definição do PSDB não será apressada por causa da posição do PMDB em torno de Dilma. Ele salientou que os tucanos têm dois “excelentes candidatos, mas com estilos diferentes”. “Eu acredito que os dois têm condições de liderar o processo eleitoral,” disse se referindo aos governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves.

“Cabe a nós como aliados cobrar uma definição do candidato que será do PSDB e que reforce os palanques estaduais para aumentar as nossas chances eleitorais”, avalia Maia.

Dentro do PSDB também não houve surpresa com o acordo firmado ontem pelos dois maiores partidos de sustentação do atual governo no Congresso. “Isso já era esperado. O PMDB é um grande partido e que também se entende conosco. Espero que com mais tempo as coisas fiquem mais claras”, disse o presidente dos tucanos, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE).

A torcida na cúpula do PSDB é que os dois governadores acertem seus projetos eleitorais para 2010 o mais rápido possível, mas não há uma pressão declarada sobre Aécio e Serra nesse sentido. Os dois terão o tempo que precisarem para se acertar, segundo o presidente da sigla.

Contudo, a avaliação do partido é que se a definição ficar para março do ano que vem isso poderá reduzir as chances de vitória do PSDB em 2010.

O governador de Minas Gerais disse no Rio que não vê motivo para mudança da estratégia do PSDB por conta do acordo entre PT e PMDB. Na avaliação de Aécio, é natural que o governo faça suas alianças.
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