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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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União PT-PMDB dobra tempo de TV de Dilma em 2010

O pré-acordo eleitoral formalizado ontem entre o PT e o PMDB para as eleições 2010 vai garantir à pré-candidatura à Presidência da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), o dobro de tempo de propaganda gratuita na TV, informam Letícia Sander e Fábio Zanini em reportagem publicada nesta quarta-feira na Folha (íntegra disponível somente para assinantes do jornal ou do UOL).


O interesse do PT está no fato de o PMDB ser hoje a principal legenda do país, com o maior número de prefeitos e congressistas. Por isso, tem o maior tempo de TV no horário eleitoral gratuito da campanha.

Segundo a reportagem, o PMDB pode chegar a ter 16% do tempo semanal de propaganda na TV. O PT teria 15% e o PSDB, 13%. Isso levando em consideração a hipótese de sete candidaturas à Presidência: Dilma, o governador José Serra (PSDB-SP), a senadora Marina Silva (PV-AC), o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e mais três candidaturas de partidos nanicos.

O pré-acordo PT-PMDB foi formalizado ontem durante jantar no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na presença da cúpula dos dois partidos, o PT ofereceu a vice-presidência na chapa de Dilma ao PMDB. O nome mais cotado para a vaga é o do presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP).

Os peemedebistas têm dois problemas para administrar antes de formalizar a aliança: a ala dissidente da legenda que defende o apoio a Serra e as resistências estaduais à união com o PT. No que diz respeito aos dissidentes, os peemedebistas reconhecem que não terão forças para unir a legenda em torno de Dilma.

O pré-acordo é simbólico, uma vez que a aliança precisa ser aprovada na convenção dos dois partidos em junho de 2010.

O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), disse ontem após o jantar que as legendas estarão unidas para as eleições do ano que vem, mas o acerto final será definido depois das convenções.

"Destacamos desde já que a chapa majoritária tem a composição do PT e do PMDB, que definimos como a representação dos dois maiores partidos que sustentam o governo Lula e que pretendemos que sustente a candidatura da ministra [da Casa Civil] Dilma Rousseff", disse.

Presidente licenciado do PMDB, Temer afirmou que o acordo prevê que os partidos estarão juntos, inclusive, para a formulação do programa de governo da chapa.

O deputado avaliou que "seria mais útil" uma coalização dos vários partidos que compõem atualmente a base de apoio ao governo Lula. "Seria útil que se tivesse um bloco com uma candidatura e mais um bloco com outra. Seria útil para os costumes políticos do país", afirmou.
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