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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Líder de Honduras reitera que deixará poder se Zelaya desistir

O governo interino de Honduras reiterou nesta sexta-feira uma proposta para resolver a crise política no país que prevê a saída de Roberto Micheletti do poder se o presidente deposto, Manuel Zelaya, concordar em desistir de voltar à Presidência.


A proposta foi reapresentada por representantes de Micheletti nas negociações. O presidente interino já havia feito a oferta várias vezes desde que Zelaya foi afastado do poder e sempre foi rejeitada pelo presidente eleito e pela comunidade internacional.

"Hoje reafirmamos, com o objetivo de continuar com o diálogo (...) a disposição do presidente Roberto Micheletti em se retirar da Presidência da república se o senhor Manuel Zelaya desistir de suas pretensões", diz um comunicado dos representantes do líder interino.

"Os interesses do senhor Micheletti e do senhor Zelaya devem ser secundários em relação aos interesses da nação."

'Fracasso'

As declarações foram feitas depois de os negociadores de Zelaya anunciarem que consideraram fracassadas as negociações para resolver o impasse político hondurenho e se retirarem as discussões.

As negociações emperraram nas discussões sobre qual órgão deve decidir sobre a volta ou não de Zelaya à Presidência.

O lado de Micheletti insiste que o tema seja analisado pela Suprema Corte do país. Já os negociadores de Zelaya defendem que o Congresso tenha essa atribuição.

Zelaya foi deposto em 28 de junho, quando um grupo de soldados invadiu o Palácio Presidencial de Tegucigalpa, tirando-o da cama e obrigando-o a embarcar, ainda de pijamas, para a Costa Rica.

A ação que levou à queda de Zelaya foi a convocação de uma consulta popular, marcada para o dia da deposição do presidente, que indagaria se os eleitores aceitariam a formação de uma Assembleia Constituinte.

Segundo os termos da Constituição do país, a carta hondurenha não pode ser alterada mediante plebiscitos e o presidente do país só pode exercer um mandato.

A oposição ao então presidente julgou que a consulta popular era uma manobra do então presidente de se perpetuar no poder.

O líder deposto regressou a Honduras clandestinamente em 21 de setembro e se refugiou na Embaixada brasileira em Tegucigalpa juntamente com outras 60 pessoas.
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