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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Parreira vê desafio e pressão ainda maiores em volta à África do Sul

Carlos Alberto Parreira foi confirmado ontem como o técnico da seleção da África do Sul.


O retorno do treinador, depois de 18 meses longe do cargo, já era aguardado desde o anúncio da demissão de Joel Santana, no início desta semana.

A escolha foi do presidente da Federação Sul-Africana de Futebol, Kirsten Nematandani, que montou uma comissão de treinadores locais para avaliar o desempenho da seleção.

A relação do brasileiro com a África do Sul começou após o fracasso à frente do Brasil na Alemanha, em 2006. O treinador assumiu a direção da equipe do país-sede da próxima Copa no início de 2007.

A oito meses do primeiro Mundial africano, Parreira tem a chance de comandar uma equipe em uma Copa do Mundo pela sexta vez.

Ele dirigiu o Kuwait em 1982, os Emirados Árabes em 1990, a Arábia Saudita em 1998 e também o Brasil em duas oportunidades: 1994, quando foi campeão, e em 2006.

"Uma Copa do Mundo tem um sabor diferente. Mas desta vez o desafio e a pressão serão ainda maiores porque estarei no comando da seleção dona da casa", disse Parreira.

A estreia de Parreira na África do Sul deve ser no dia 14 de novembro, em amistoso contra o Japão --que também está classificado para a Copa.

Os valores do contrato de Parreira não foram revelados, mas estima-se que ele receberá menos do que em sua primeira passagem --quando ganhava cerca de US$ 240 mil mensais.

O técnico pode enfrentar grande pressão em seu retorno. O compatriota Joel havia sido indicado pelo próprio Parreira, que em abril de 2008 deixou o cargo após alegar problemas de saúde com a sua esposa.

"O torcedor não quer saber da realidade da equipe. Está interessado apenas no resultado", afirmou Parreira, que também foi bastante pressionado antes da Copa de 94, quando conquistou o tetracampeonato com o Brasil.

Os recentes resultados da África do Sul foram apontados como a principal razão para a demissão de Joel Santana.

Nas últimas nove partidas, a seleção sul-africana perdeu oito vezes. Alegando falta de comunicação, a opinião pública africana também gostaria de contar com um técnico local.

O melhor momento dos brasileiros à frente dos "Bafana Bafana" (apelido da seleção sul-africana), no entanto, foi com Joel na Copa das Confederações, em junho deste ano.

A equipe anfitriã chegou à semifinal, quando foi derrotada nos últimos instantes pelo Brasil, que se sagrou o campeão do torneio, por 1 a 0.

Sem figurar entre as principais seleções do continente africano, o time de Parreira luta para passar da primeira fase na Copa. Até hoje, nunca uma seleção anfitriã foi eliminada na primeira etapa do torneio.
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