Entre os nomes que fizeram e ainda fazem a diferença no setor do agronegócio em Mato Grosso, o engenheiro agrônomo Dario Minoru Hiromoto, diretor da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), que morreu afogado na noite de sexta-feira (23), sem dúvida, é o 'anônimo' mais importante do segmento.

A avaliação foi feita pela governador Blairo Maggi, em entrevista exclusiva para o Olhar Direto, ao lamentar a morte de Hiromoto, logo após almoço da Comitiva do Estradeiro (formada para inaugurar e inspecionar obras de pavimentação no Norte e Médio Norte de Mato Grosso), no município de Diamantino (localizado a 204 km de Cuiabá).

'Ele (Dario) fez a diferença. Enquanto uma equipe levava ou levaria até 10 anos para realizar um experimento, ele e sua equipe conseguiam fazer em três ou quatro anos. E isso foi fundamental para o agronegócio", analisou Maggi, segundo o qual a morte de Hiromoto "é uma grande perda".

Ainda segundo Maggi, "essa nova dinâmica implementada por Dario Hiromoto" foi preponderante para manter a viabilidade do agronegócio no Centro Oeste brasileiro, sobretudo com a pesquisa de novas cultivares resistentes a pragas e adaptáveis aos solos da região.

"Devemos muito ao trabalho do Dario. Quando soube do seu desaparecimento (no sábado), meu dia ficou mais triste. O agronegócio perde, Mato Grosso perde e toda sociedade, de certo modo, também perde, quando perdemos uma pessoa dinâmica e competente", acrescenta Maggi.

Mais informações sobre o caso hoje