Um novo balanço das autoridades espanholas eleva para sete o número de mortos no desabamento de um edifício de apartamentos de quatro andares em Palma de Mallorca, no arquipélago espanhol das Baleares, no Mediterrâneo.
A causa da explosão ainda não foi descoberta, mas vizinhos culpam o mau estado de conservação do prédio, construído em 1959 com pedra porosa típica da região. Os vizinhos disseram que o imóvel tinha rachaduras enormes, estado que piorou com as recentes chuvas que caíram sobre a cidade nas últimas semanas.
Testemunhas afirmaram ter ouvido uma forte explosão antes do desabamento, o que motivou especulação de que um vazamento de gás pudesse ser a causa da tragédia. Equipes da companhia de gás, contudo, fizeram uma vistoria no local e negaram qualquer vazamento.
A prefeita, Aina Calvo, pediu prudência com as especulações sobre as causas do desabamento e ressaltou que o órgão não recebeu nenhuma denúncia sobre o estado do imóvel. As autoridades esvaziaram, contudo, três edifícios próximos.
A polícia teme ainda que outras pessoas estejam presas nos escombros e informou que duas pessoas ficaram feridas --um homem e uma mulher, que estão internados.
Foram resgatados até o momento os corpos de quatro homens e três mulheres, entre elas uma com menos de 18 anos.