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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Senado desiste de transferir funcionários para redutos eleitorais de líderes partidários

A Mesa Diretora do Senado revogou nesta quinta-feira um ato que permitia aos líderes partidários e aos integrantes da própria Mesa transferir três assessores de seus gabinetes para os escritórios políticos que mantém nos Estados.

A Mesa Diretora do Senado revogou nesta quinta-feira um ato que permitia aos líderes partidários e aos integrantes da própria Mesa transferir três assessores de seus gabinetes para os escritórios políticos que mantém nos Estados. A medida provocou polêmica porque foi tomada a um ano das eleições.


Segundo o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), o recuo foi provocado pela falta de consenso em torno da proposta. "Essa matéria foi aprovada porque achávamos que havia consenso, se não há consenso

Em setembro, a Mesa Diretora do Senado decidiu que os líderes partidários e integrantes da cúpula da Casa poderão deslocar até três servidores de seus gabinetes para os escritórios regionais em seus redutos políticos. A decisão, segundo integrantes da Mesa, foi tomada a pedido dos líderes.

Os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP), José Agripino Maia (DEM-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM), porém, foram a público desmentir que tivessem feito qualquer solicitação para que tivessem direito a deslocar três funcionários de seus gabinetes para os escritórios regionais.

Os senadores Osmar Dias (PDT-PR) e Raimundo Colombo (DEM-SC), que inicialmente apoiaram a medida, também decidiram retirar as assinaturas da proposta aprovada pela Mesa. Os dois parlamentares decidiram recuar ao perceberem que a medida não foi unanimidade entre os líderes partidários.

Resposta

Irritado com o recuo dos parlamentares, Sarney partiu para o ataque e disse nesta segunda-feira que os três líderes que não avalizaram a medida reagiram porque já possuem assessores de seus gabinetes nos Estados.

"Me disse o senador Antonio Carlos Valadares [PSB-SE], que comandou essa solicitação, que não pediu [as assinaturas] de três líderes porque eles não tinham os problemas que eles têm, isto é, funcionários já trabalhando no Estado. Muitos deles muito mais de três. Nós limitamos em três", afirmou.
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