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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Após meses de bloqueio

Senado dos EUA aprova responsável pela América Latina

O Senado dos Estados Unidos aprovou a nomeação do indicado do presidente Barack Obama para ser o responsável pelo continente americano no Departamento de Estado, depois que o senador republicano Jim DeMint levantou o veto...

O Senado dos Estados Unidos aprovou a nomeação do indicado do presidente Barack Obama para ser o responsável pelo continente americano no Departamento de Estado, depois que o senador republicano Jim DeMint levantou o veto que impusera à escolha, em protesto pela postura americana na crise hondurenha.


De origem chilena, Arturo Valenzuela foi designado em maio, mas sua confirmação parlamentar continuava bloqueada.

A confirmação aconteceu na noite desta quinta-feira e foi oral, sem votos registrados. Pouco antes, o republicano Jim DeMint, da Carolina do Sul, dissera que pararia de bloquear o processo de aprovação depois de ter recebido "garantias" de Obama de que mudaria a política americana em direção à crise política em Honduras.

"A secretário [de Estado, Hillary] Clinton e o [atual] secretário-assistente [para a América], Thomas Shannon, me garantiram que os Estados Unidos vão reconhecer o resultado das eleições em Honduras, se [o presidente deposto] Manuel Zelaya seja restituído não", disse DeMint em um comunicado.

O acordo não foi confirmado oficialmente pela Casa Branca. Fontes diplomáticas minimizaram a declaração DeMint, dizendo que ela seria uma saída honrosa ao veto, cuja prorrogação não teria razão para continuar.

Fontes do Departamento de Estado disseram nesta sexta-feira que o governo "está comprometido com o acordo assinado na semana passada entre representantes do governo de fato e do deposto líder Manuel Zelaya".

O Departamento de Estado detalhou que isto não significa uma mudança de política com relação à crise hondurenha.

O compromisso de apoiar as eleições de 29 de novembro em Honduras "é produto do acordo Tegucigalpa-San José ao que chegaram os representantes de Roberto Micheletti, presidente de fato, e de Zelaya", agregaram.

Valenzuela substituirá no cargo Thomas Shannon, que foi proposto para ser o embaixador no Brasil.

A aprovação da indicação de Shannon continua indefinida. O senador republicano pela Flórida George LeMieux confirmou em um comunicado que impôs um veto à confirmação dele.

"Como um novo senador da Flórida, e tendo em conta o papel do nosso Estado como um portal para a América Latina, eu levo muito a sério todos os compromissos desta importância", disse LeMieux. "Tenho a intenção de me reunir com secretário-assistente Shannon para expressar minhas preocupações sobre sua nomeação e a política dos Estados Unidos na região", acrescentou.

Os republicanos se opõem ao que enxergam como política fraca do presidente democrata em relação ao antiamericanismo e à "revolução bolivariana" do presidente venezuelano, Hugo Chávez. No caso da Flórida, que tem uma ativa comunidade de exilados cubanos, as iniciativas de aproximação com o regime comunista da ilha, como o relaxamento das restrições a viagens e ao envio de dinheiro a parentes, são vistas com preocupação. Os exilados sempre pressionaram por sanções mais duras contra o governo cubano.
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