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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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BATE-REBATE

Lula compara FHC com Hitler por não aceitar "sucesso" alheio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas à oposição e, em especial, ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nesta sexta-feira (6). Lula comparou o tucano a Hitler por não aceitar o sucesso de seu governo. O petista aproveitou o 12º Congresso do PC do B, em São Paulo para defender a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef.


"O Fernando Henrique Cardoso eu tenho uma convicção absoluta de que ele tinha certeza absoluta de que nós seríamos um fracasso e que ele poderia voltar por conta do meu fracasso. É isso que magoa. Eu lamento, porque o mundo não deveria ser assim. A gente quando perde uma coisa a gente tem que torcer para o outro fazer", afirmou, durante o 12º Congresso do PC do B, em São Paulo.

A fala do presidente foi interpretada como uma resposta ao artigo escrito por FHC e publicado no último domingo (1) nos principais jornais do país, em que o ex-presidente criticou o governo Lula e pediu o 'fim do continuísmo'.

Num discurso que durou uma hora, ele mostrou um recorte de jornal com uma reportagem cujo título era, segundo ele, “Contra Lula, PSDB treina cabos eleitorais no Nordeste".

“É um pouco do que Hitler fazia para os alemães pegarem os judeus, ou seja, vamos treinar gente para não permitir que eles sobrevivam. (...) Fiquei com pena. (...) Vão encontrar gente do PT, do PC do B, da CUT, do MST. Acho que vão se dar mal”, disse.

Em nota, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que Lula age como um "psiquiatra", que interpreta sentimentos alheios. FHC disse que sempre torceu, porque ama o Brasil, que o governo Lula desse certo e, para isso, preparou uma transição "suave".

Em outro momento, Lula defendeu o nome da ministra Dilma Rousseff para “consagrar a continuidade”. Ele disse sentir “uma certa tristeza” porque “vai ser a primeira eleição para a Presidência da República que meu nome não vai estar na cédula”. “Vai ter um vazio. Na minha cabeça, vai ter um vazio. Por isso, depois dele, a Dilma, para gente poder consagrar a continuidade de um projeto. Preste atenção porque essa coisa é muito séria. Quem é prefeito ou governador sabe que um estranho no ninho pode desmontar tudo o que foi feito em apenas dois anos”.

As informações são do Jornal da Globo e da Agência Estado.
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