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Sábado, 27 de abril de 2024

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SAÚDE PRECÁRIA

Câmara realiza audiência para debater abertura de hospital

A Câmara de Sinop vai realizar, em data ainda a ser marcada, audiência pública para discutir a viabilidade de abrir o Hospital Municipal. O requerimento da audiência foi apresentado na sessão ordinária desta segunda-feira (9) pelos vereadores Gilson de Oliveira (PP) e Sérgio Seguer, o “Sérgio Palmasola” (PDT).


A propositura foi motivada pela Notificação Recomendatória do Ministério Público do Estado (MPE), determinando ao prefeito Juarez Costa (PMDB) que até o dia 1º de janeiro apresente projeto para abrir o hospital, ainda que parcialmente.

A promotora de justiça Andrey Ility também determinou aos vereadores que  reservassem no Plano Plurianual 2010-2013 e na Lei Orçamentária Anual de 2010 a fatia necessária de recursos para custear o funcionamento da unidade hospitalar, que tem mais de 70 leitos. O prédio foi construído na gestão do ex-prefeito Nilson Leitão (PSDB), mas ainda está fechado porque não foi equipado.

Sérgio disse: "Vejam as tamanhas proporções que o assunto já tomou e está tomando, no sentido de que o MP quer que abra o hospital e de um levantamento que ficaria em R$ 400 mil mensais para colocar parte da unidade para funcionar. O MP tem essas informações feitas no final de gestão passada e está questionando por que o hospital não funciona”.

O parlamentar argumenta que não há condições de abrir parcialmente o hospital com os valores mencionados, uma vez que só a contratação do quadro de médicos alcançaria o valor orçado por uma administradora hospitalar.

O assunto ganhou volume na sessão, com os parlamentares colocando seus posicionamentos. Jonas de Lima (PMDB) foi contrário à promotora; já Hedvaldo Costa (PSDB) disse que é preciso colocar no mesmo ambiente o ex-gestor, a atual administração, o deputado Dilceu Dal Bosco (DEM), a promotora Andrey e a sociedade para debater o assunto.

Ademir Bortoli (DEM) afirmou que com R$ 400 mil mensais não é possível fazer funcionar o hospital; Zuleica Mendes (PMDB) quer o final da “lengalenga” e que a verdade venha à tona; Mauro Garcia (PMDB) disse que não concorda com o Ministério Público e que um Poder não pode interferir no outro, ressaltando que a abertura parcial do hospital pode frustrar os sinopenses e onerar ainda mais a prefeitura. “Ao abrir com R$ 400 mil por mês, toda a região vai descarregar o atendimento aqui em Sinop e o município não vai aguentar”, falou o presidente.
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