O candidato da Chapa 1 Pela Valoirização do Advogado, Cláudio Stábile, esteve em Barra do Garças nesta terça-feira (10), onde participou de um jantar no restaurante Encontro das Águas com os advogados e simpatizantes da considerada chapa de situação, apoiada pelo presidente da OAB-MT, Francisco Faiad, que o acompanha nesse giro pelo Araguaia.
 
Inicialmente, Stábile lamentou a morte violenta e precoce (aos 34 anos) do advogado Gilmar Gnadt, de Canarana, a pauladas, na noite de sábado para domingo, por dois jovens já presos pela polícia. “A morte desse companheiro é lamentável e temos que refletir sobre o que as autoridades estão fazendo para combater a banalização da violência”, destacou.

Stábile também recebe apoio do atual presidente da subseção da OAB de Barra do Garças, Eudemar Quintino, do candidato da subseção, Sandro Saggin e do advogado Ivo Matias.
 
O candidato da seccional disse que está otimista para a eleição do dia 19 e citou pesquisa realizada pelo Instituto KGM, na qual aparece com mais de 70% da preferência dos pesquisados contra o seu adversário João Vicente Scaravelli. “Isso é uma demonstração de que estamos no caminho certo e esperamos contar também com o apoio dos colegas aqui de Barra e de todo o Araguaia”, acrescentou.
 
Stábile pretende rebater as críticas que estão fazendo contra ele e o atual presidente da OAB, Francisco Faiad, segundo as quais eles estariam misturando a instituição com política partidária. “Isso nunca aconteceu”, frisou.
 
Ele atribue esse tipo de comentário ao embate político característico do atual momento, quando se aproxima a eleição. Stábile negou que tenha se preparado apenas para ser desembargador quando seu nome foi lembrado na lista para ocupar o cargo.

O candidato criticou também os adversários sobre a questão de estarem dizendo que a entidade está sendo usada politicamente, lembrando que aqui em Barra do Garças foi dito que o presidente Faiad estaria se preparando para retornar à política em 2010.

O próprio presidente Faiad disse que isso não procede e destacou que ser presidente de uma entidade tão importante como a OAB pode trazer bônus ou ônus: “A projeção que esse cargo oferece é um risco porque se você não fizer um bom trabalho pode se queimar”.