O candidato a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT), Cláudio Stábile, da Chapa 1 – Pela Valorização do Advogado, em reunião com profissionais da classe, alertou para a “campanha rasteira” que sempre antecede o dia da eleição.
 
Segundo ele, o advogado precisa estar atento, sobretudo para a “fabricação de fatos” como forma de insuflar o processo eleitoral e confundir o eleitor. “Estamos fazendo uma campanha baseada nas propostas, procurando cada segmento da advocacia para discutir os melhores encaminhamentos em favor da classe. Mas não posso esperar o mesmo do outro lado”, frisou.

A mensagem de uma campanha séria, baseada no debate sobre os melhores caminhos para a advocacia de Mato Grosso e suas extensas bandeiras de luta tem sido levada também aos advogados do interior do Estado. Em todas as reuniões Stábile tem feito questão de dizer que a eleição na Ordem dos Advogados do Brasil teria que ser pautada por um embate de ideias e, principalmente, para medir a capacidade de realização de quem dirigirá a Ordem e as pessoas que compõem cada chapa. “É preciso ver quem está apoiando quem”, observou.

Stábile se disse essencialmente decepcionado com atitudes dos que se apresentam como adversários. Especialmente porque são pessoas que participam da gestão, sempre elogiaram a administração, aprovaram as contas da Ordem e sonhavam com o apoio do atual presidente Francisco Faiad. “Estão procurando de todas as formas tirar o foco dos debates, levando para uma seara que não interessa aos advogados”, comentou.

O candidato da Chapa 1 lembrou que o tipo de denuncismo que vem sendo praticado nestas eleições é muito parecido com o que ocorreu em 2003, quando o atual presidente disputou sua primeira eleição. “As impressões digitais dessas pessoas estão muito claras. São as mesmas, que nunca quiseram aceitar o resultado das urnas, nunca quiseram discutir uma OAB em favor do advogado jovem, do advogado experiente, do advogado que precisa de uma Ordem séria e comprometida com seus ideais de luta”, salientou.
 
Na época o resultado daquela eleição foi levado para o “tapetão” e prevaleceu a verdade estampada nas urnas.

“Acredito no bom senso e na clareza da classe dos advogados que saberá distinguir essa prática de denuncismo condenável, essa criação de factóides visando apenas e tão-somente confundir para tentar tirar proveito da situação”, disse.

Para Stábile, há uma clareza muito grande do significado deste desvio dos reais interesses das eleições: “Temos hoje o apoio da grande maioria dos advogados, tanto na capital como no interior, que me conhece, sabe da minha história, do meu perfil e do meu caráter. Portanto, esse denuncismo é mais uma forma de demonstrar desespero com a escolha da classe a nosso favor. Por isso vamos continuar trabalhando para conquistar uma grande vitória”.