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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Educação

Cerca de 80 candidatos foram eliminados do concurso para a Polícia Rodoviária Federa

Cerca de 80 candidatos foram eliminados do concurso para a Polícia Rodoviária Federal, sendo que 35 haviam sido classificados com boas notas, informa a Funrio (empresa responsável pela organização da prova).


A eliminação dos 35 que foram classificados ocorreu por suspeita de fraude e problemas de irregularidade nos cartões de resposta. Houve casos de rasura nos cartões, nomes errados, falta de assinatura e outros problemas, diz a empresa.

A maioria dos 35 desclassificados tiveram ótimas notas. Entre eles estão os 13 mais bem colocados no Rio de Janeiro, os três primeiros de São Paulo e os dois melhores em Minas no concurso.

Os outros 45 candidatos foram eliminados na época de aplicação da prova, por problemas como cola ou ter deixado o celular ligado no exame.

Segundo a Funrio, a desclassificação destes 45 fez parte do procedimento padrão de realização do concurso e não tem relação com fraude.

Salas extras

A empresa afirma que boa parte dos 35 eliminados haviam feito a prova em salas extras, usadas para candidatos que por alguma razão estavam no local de prova errado na hora do exame.

O procedimento de salas extras foi amplamente usado no concurso porque o Ministério Público Federal exigiu que apenas um local de prova fosse disponibilizado por candidato.

Antes da cobrança do ministério, candidatos poderiam se inscrever para concorrer em mais de um Estado. Por conta disso, pessoas que fariam a prova foram alocadas em locais distantes dos Estados onde moram. Para não precisar viajar, fizeram a prova em salas extras.

Vazamento

Um vazamento dos cartões de resposta na internet no dia em que o resultado preliminar foi divulgado contribuiu para a eliminação dos candidatos, informa a Funrio.

Segundo a empresa, hackers invadiram o sistema da empresa e permitiram que os candidatos vissem as respostas dos seus concorrentes. Muitos deles denunciaram irregularidades nos cartões de resposta.

Fim da investigação

O MPF (Ministério Público Federal) terminou a investigação sobre irregularidades ocorridas no concurso.

O incidente na aplicação da prova na Universidade Gama Filho, no Rio, não é razão para uma ação civil pública na Justiça, informa a assessoria de imprensa do órgão
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