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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Queda no desmatamento na Amazônia Legal é a maior dos últimos 21 anos

O desmatamento na Amazônia Legal caiu 47% em relação ao período anterior. O anúncio está sendo feito pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, nesta tarde, durante reunião com ministros de Estado, entre eles, Carlos Minc do Meio Ambiente, governadores, prefeitos e secretários dos municípios amazônicos que fazem parte do Programa Arco Verde.


Este é o menor desmatamento já registrado na região desde que o Inpe começou a fazer o levantamento, em 1988.

Durante a reunião também serão divulgados os números do Programa Arco Verde-Terra Legal que, ao longo de 20 semanas, levou aos 43 municípios da Amazônia, responsáveis por mais de 50% do desmatamento da floresta amazônica, alternativas de desenvolvimento sustentável.

No evento, serão assinados acordos de cooperação técnica entre os ministérios do Meio Ambiente e o de Desenvolvimento Agrário e os governos do Pará, Mato Grosso e Rondônia. Haverá ainda a assinatura de decreto de institucionalização da Operação Arco Verde e a entrega de títulos de regularização fundiária para seis famílias.

O governador Blairo Maggi e o vice-governador Sinval Barbosa estão em Brasília acompanhando a reunião.

NÚMEROS

Entre 2007 e 2008, a devastação registrada na região havia sido de 12,9 mil quilômetros quadrados. O novo resultado representa uma queda de cerca de 45%.

O número, estimado pelo sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), refere-se ao período 2008-2009.

A queda segundo os especialistas que acompanham o desmatamento na Amazônia Legal teve inicio a partir de 2004 quando foi registrado 27 mil quilômetros quadrados, Nos ultimos seis anos de forma mais acentuada.

Desde 1988, o Inpe utiliza o Prodes para estimar a taxa anual do desmatamento por corte raso, quando ocorre a retirada total da cobertura florestal. Não registra as derrubadas parciais da floresta resultantes de queimadas e de extração seletiva de madeira.

Utilizando sensores de melhor resolução, o Prodes consegue captar todos os desmatamentos maiores que 6,25 hectares. As medidas deste sistema são feitas em meses de boas condições de observação na Amazônia, em geral de julho a setembro.
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