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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Economia

Apec defende novo modelo de crescimento econômico equilibrado e sustentável

Os líderes do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) acertaram hoje desenvolver um novo modelo de crescimento econômico equilibrado e sustentável a fim de enfrentar os novos desafios após a crise.


Para cumprir esse objetivo, os Governos terão que implementar "reformas estruturais para corrigir gradualmente os desequilíbrios globais e aumentar o potencial produtivo" das economias da região, segundo o comunicado emitido ao término das reuniões em Cingapura.

Os membros do Apec se comprometeram a coordenar suas políticas fiscais, monetárias e comerciais e adaptar seus mercados financeiros para conseguir um crescimento "inclusivo" com igualdade de oportunidades para todos.

Desta forma, as economias da Ásia-Pacífico serão mais resistentes a uma nova crise.

O novo modelo de crescimento aumentará o consenso sobre promover o livre-comércio, considerado chave para a prosperidade a médio e longo prazo das economias do bloco regional.

Finalmente, o documento não incluiu menção expressa das divisas, um dos temas de destaque das reuniões desta semana, por causa da polêmica acerca da recusa da China em deixar o iuane flutuar e a fraqueza do dólar.

Em relação ao aquecimento global, o comunicado do Apec também não incluiu, como estava previsto desde ontem, compromissos concretos sobre redução de emissões poluentes e se limitou a expressar que o desenvolvimento "deverá ser compatível com os esforços mundiais para proteger o meio ambiente e lutar contra a mudança climática".

Os membros da organização "racionalizarão e a médio prazo darão por obsoletos" os subsídios aos combustíveis fósseis, ajudarão os membros mais necessitados a suprir suas carências em matéria de energia e promoverão o uso de fontes energéticas renováveis e que economizem consumo.

O Apec é integrado por Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, Hong Kong, Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Rússia, Cingapura, Tailândia, Taiwan e Vietnã.

Suas 21 economias representam 40% da população mundial, mais da metade do Produto Interno Bruto e 44% do comércio.
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