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Segunda-feira, 30 de setembro de 2024

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em Pernambuco

Ilha de Santo Aleixo é paraíso particular

Foto: Roberto de Oliveira/Folha Imagem

Ilha de Santo Aleixo é paraíso particular
Se o congestionamento de guarda-sóis e cadeirinhas começar a irritá-lo em Porto de Galinhas, uma solução alentadora é pegar um catamarã e seguir para a praia dos Carneiros. A embarcação para na ilha de Santo Aleixo, um paraíso particular de águas cristalinas, tipo Polinésia, onde praticar "snorkeling" é como se desligar do mundo, num ambiente totalmente desprovido de qualquer infraestrutura. Por isso, leve água.


Em seguida, dê uma paradinha num banco de areia conhecido como praia de Guadalupe, no meio do mar, para, finalmente, coroar a jornada com a bela capelinha rodeada de coqueiros, com seu verde-oliva refletindo-se nas águas transparentes da praia dos Carneiros. Metade mar, metade rio, a praia tem trechos de mangue, ideais para um passeio silencioso e contemplativo.

Agora, se a sua praia for curtir um cantinho mais alternativo, sonzinho "lounge", com uma galera mais descolada, nem navegar é preciso. Esqueça essa história de pegar embarcação e siga a pé mesmo por cerca de 4 km, para a vizinha Maracaípe.

Famosa por já ter sediado etapas do campeonato brasileiro de surfe e por ter integrado o circuito mundial, é uma praia de ondas fortes.

Mesmo que seu barato passe a quilômetros de distância de parafina & afins, Maracaípe pode ser a escolha certa. Lá vai a dica: a Vila de Todos os Santos, um complexo gastronômico à beira-mar, tem um restaurante com direito a chuveirão e piscina.

Você atravessa a rua, recarrega as energias no mar, tira o sal e se joga na água doce, sob os olhares atentos do garçom, que estará à sua espera com uma caipirinha de cajá tinindo de gelada na bandeja. Se a leseira for danada, siga para o outro lado do complexo. Uma cabana de sapê abriga sessões de massagem ao som hipnotizante do mar.

Afinal, você vai precisar estar em êxtase para assistir ao pôr do sol no Pontal de Maracaípe. A cena é mais ou menos a seguinte --se é que é possível descrevê-la com exatidão. O sol morre no encontro do rio com o mar, numa área repleta de coqueiros. Enquanto se despede, vai tingindo o céu de um vermelho intenso. É tanta beleza que você ficará estimulado a não piscar. Quando se der conta, já terá perdido a foto, como aconteceu com este repórter.

Num dia desses, haja coragem para pegar o caminho de volta à pousada. E para retornar a São Paulo, então? Melhor esfriar a cabeça e encarar outro banho de água salgada, no comecinho da noite, sem hora certa para terminar.
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