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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Rodovia Rio-Teresópolis é parcialmente liberada após deslizamento de terra

Uma pista da rodovia Rio-Teresópolis foi liberada ao tráfego no final da tarde desta quarta-feira no sentido Teresópolis, após ficar fechada desde domingo (15). Na ocasião, um deslizamento de terra atingiu dois veículos e causou a morte de três pessoas que estavam em um deles.


A concessionária CRT --que administra a via-- afirmou que ambos os sentidos estão fluindo em sistema Pare e Siga --quando o fluxo contrário de carros é interrompido para dar maior vazão ao trânsito.

A concessionária da rodovia informou que não há previsão para a liberação da pista à beira da encosta por questões de segurança. Segundo a CRT, a faixa permanecerá interditada sexta-feira (20) --feriado do Dia da Consciência Negra--, mas a estrada ficará aberta em uma pista.

O comandante do 16º Grupamento dos Bombeiros de Teresópolis, coronel Roberto Silva, afirmou que, apesar do tempo ensolarado nesta quarta, ainda há riscos de terra, pedras e troncos caírem na pista à beira da encosta. "Ainda estamos terminando parte da limpeza na montanha", disse.

Avaliação

Um grupo de 35 homens, entre bombeiros, geólogos e técnicos da concessionária CRT --que administra a rodovia Rio-Teresópolis-- voltaram a escalar na manhã nesta quarta a montanha da reserva do parque nacional da Serra dos Órgãos, no Alto do Soberbo, a 80 metros de altura, para vistoriar a área afetada pelo deslizamento.

O comandante do grupamento de Teresópolis disse que o caminho até a área afetada é íngreme e de difícil acesso. Segundo ele, os especialistas precisaram usar cordas e equipamentos de montanhismo para escalar o morro.

A CRT (concessionária responsável pela via) informou que a estrada já está completamente limpa e não ocorreram deslizamentos desde a manhã de segunda-feira (16). Durante a vistoria, os especialistas retiram pedras, galhos de árvores e material que ainda está solto na encosta e pode causar novo deslizamento.

Riscos

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) informou em nota que o trecho onde aconteceu o deslizamento de terra na rodovia Rio-Teresópolis não foi considerado de risco e que o problema no local está ligado à questão de drenagem e não de contenção.

Segundo a agência, as chuvas podem provocar deslizamentos de terra em áreas que em princípio não eram de risco, principalmente quando as chuvas são atípicas (70 mm em 3 horas).

Ainda segundo a ANTT, o deslizamento foi de pequenas proporções, o problema ocorreu com árvores de grande porte e pedras que foram carreadas pelas águas para a pista. A agência informou ainda também que na região que a rodovia atravessa há um parque em área de preservação ambiental onde não é permitido executar alguns tipos de obra.
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