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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

Notícias | Mundo

Obama deixa Pequim após reunião com Wen Jiabao, e visita a Grande Muralha

O presidente Barack Obama encerrou nesta quarta-feira sua primeira viagem à China, após reuniões com o primeiro-ministro Wen Jiabao e um passeio pela Grande Muralha, e empreendeu viagem para a Coreia do Sul, última etapa de uma semana de visita a Ásia.


Obama, acompanhado da secretária de Estado, Hillary Clinton, dos secretários de Comércio, Gary Locke, e de Energia, Steven Chu, encontrou o chefe de Governo chinês em Diaoyutai, residência de hóspedes oficiais em Pequim, onde almoçaram juntos antes de o presidente americano sair para visitar a Grande Muralha.

Ao receber seu convidado, Wen felicitou-se pela visita, destinada a reforçar a cooperação e a confiança e destacou a superioridade "do diálogo em relação ao confronto; e da parceria, que deve estar acima da rivalidade".

"O presidente Hu e eu concordamos em aprofundar a associação estratégica" e a ampliá-la a uma série de temas mundiais "para os quais a cooperação sino-americana é crucial", respondeu Barack Obama.

Não foram divulgados mais detalhes sobre o encontro; há informações sobre conversas abordando questões comerciais e o caso nuclear norte-coreano, um mês depois que Kim Jong-Il informou a Wen Jiabao, em Pyongyang, sobre sua disposição de retomar as negociações, desde que os Estados Unidos aceitem, primeiro, iniciar discussões bilaterais.

Antes de partir para Seul, Obama visitou uma parte da Grande Muralha em Badaling, um dos locais mais próximos de Pequim e mais frequentados pelas autoridades do mundo inteiro.

"É uma lembrança da história antiga do povo chinês", comentou do alto destes muros construídos para conter os invasores bárbaros.

Obama chegou a falar sobre direitos humanos com o presidente da China e, em Xangai, defendeu a liberdade da internet, mas o comunicado conjunto com Hu somente citou "diferenças sobre a questão dos direitos humanos".

Sobre o Irã, o presidente americano elevou o tom da voz, mas Hu Jintao continuou defendendo o diálogo.

No plano comercial, as duas partes se contentaram em rever sua oposição a qualquer forma de protecionismo, num momento de tensão que começou com a imposição, por Washington, de direitos aduaneiros sobre a compra de pneus chineses - uma decisão considerada por Pequim como um abuso de protecionismo.
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