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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Em crítica ao Chile, presidente peruano diz que país foi espionado por "inveja"

O presidente do Peru, Alan García, voltou nesta quarta-feira a comentar o caso da suposta espionagem ocorrida em benefício do Chile. A polêmica veio à tona na semana passada, quando foi noticiada a prisão do suboficial da Força Aérea Peruana (FAP) Víctor Ariza Mendoza, 45.


"Nosso país avança e cresce, e por isso nos veem com inveja e querem saber qual é o segredo. Direi em voz alta: o segredo é trabalhar pelo povo, é fazer com que o Peru cresça", declarou García.

Ariza foi preso no dia 30 de outubro, acusado de receber de US$ 5.000 a US$ 8.000 por mês para repassar informações confidenciais da Força Aérea peruana para o Chile. Entre documentos que ele teria enviado estaria uma relação de compras militares a serem feitas até 2021. O caso foi revelado quinta-feira passada (12).

Ele acabou denunciado por espionagem e lavagem de dinheiro ao lado de outro peruano, cujo nome não foi revelado e os chilenos Daniel Márquez Torrealba e Víctor Vergara Rojas. O premiê peruano, Javier Velásquez, revelou nesta terça-feira (17) que há ao menos mais duas pessoas acusadas de envolvimento no esquema.

Nesta terça-feira, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, respondeu com firmeza às primeiras declarações de García sobre a suposta espionagem, classificando-as como "ofensivas e exageradas".

A chilena também destacou o "prestígio" internacional de seu país e pediu que o mandatário peruano agisse com "respeito e responsabilidade".

García, no entanto, retomou nesta quarta-feira os ataques ao país vizinho. "Para inveja de alguns e mal-estar de outros, nosso país se fortalece. Ninguém que seja forte observa o vizinho", mas "o que se sente fraco vive espionando. A vizinha que está triste fala mal de outro e sabemos que, no fundo, isso é uma homenagem ao Peru", afirmou.
Santiago e Lima também discutem, no Tribunal Internacional de Justiça (TPI), sediado em Haia, a definição do desenho de seus limites marítimos. O processo foi apresentado à corte pelo Peru em janeiro de 2008.

Mendoza trabalhou na Embaixada do Peru em Santiago entre 2002 e 2003. Os dados tidos como secretos foram encontrados em seus computadores. Entre as informações há detalhes sobre aviões de combate e programas de treinamento da FAP.
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